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Crime

Empresário baiano é condenado por morte de homem em situação de rua

Orlando Teixeira do Carmo foi condenado a 18 anos de prisão. Empresário ateou fogo no corpo da vítima

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Nanci Souza

12/07/2024 às 15:23 • Atualizada em 12/07/2024 às 16:12 - há XX semanas
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Um empresário de Ilhéus, cidade do sul da Bahia, foi condenado a 18 anos e 9 meses de prisão nesta quinta-feira (11) pelo homicídio de morador em situação de rua em 2023. Orlando Teixeira do Carmo atacou o homem após o suposto roubo de uma peça de caminhão pertencente ao estabelecimento comercial dele.


				
					Empresário baiano é condenado por morte de homem em situação de rua
O réu negou as acusações de homicídio alegando estar em casa na hora do crime. ​Foto: Divulgação

O julgamento ocorreu no Fórum Epaminondas Berbert de Castro. Segundo as investigações, o crime foi motivado por razões fúteis, executado com extrema crueldade e sem oferecer qualquer chance de defesa à vítima.

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As câmeras de segurança capturaram o momento em que Orlando chegou de carro, em um galpão abandonado de uma antiga concessionária, onde Rodrigo estava dormindo, carregando um galão de combustível. Ele surpreendeu a vítima ateando fogo em seu corpo. Nas imagens ainda é possível ver a vítima saindo correndo em chamas.

Rodrigo foi socorrido inicialmente para o Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus. Em seguida, ele foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, e foi a óbito no dia 2 de fevereiro de 2023.


				
					Empresário baiano é condenado por morte de homem em situação de rua
Empresário foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio de morador em situação de rua. Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

Julgamento do empresário

Orlando foi preso em agosto de 2023, após cumprir quatro meses de prisão domiciliar. Em junho de 2023, o juiz Gustavo Henrique Almeida Lyra, da Vara do Júri e Execuções Penais de Ilhéus, aceitou a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), tornando o empresário réu no caso.

O empresário negou as acusações durante o interrogatório policial e alegou estar em casa no momento do crime. No entanto, as provas capturadas pelas câmeras de segurança foram decisivas para sua condenação. Agora, a defesa do empresário tem um prazo de 10 dias para recorrer da sentença.

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