A cesta básica ficou mais barata em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador, no mês de agosto, custando R$493,43. Esta é a quarta queda consecutiva registrada, acumulando uma redução de 6,43% no ano.
Os dados foram divulgados pelo Programa “Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos" da Universidade Estadual de Feira de Santana, responsável pelo levantamento dos preços dos itens da cesta básica em mais de 50 estabelecimentos.
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Na lista de produtos que contribuíram para essa baixa, está o tomate, quase 27% mais barato. Durante o mês de agosto, foi possível encontrar o quilo do item por R$3,31, contra R$4,53 no mês anterior.
"A quantidade determinada por lei para o cálculo da cesta básica estabelece que são necessários 12kg de tomate por mês. O preço do tomate para o mês de agosto ficou em R$ 39,72, quando dividimos por valor por 12, temos o preço médio do kg do tomate de R$ 3,31 no mês de agosto. Em julho, os 12kg saíram por R$ 54,36, resultando em preço médio por kg de R$ 4,53", explica o economista e integrante do programa, Paulo Nazareno.
A farinha e a manteiga aparecem em seguida com reduções de 5,69% e 2,93%, respectivamente. Ainda de acordo com os dados divulgados pelo programa, outros produtos, como o óleo de soja, o pão e a carne, também registram queda nos seus preços, porém pouco significativa, inferior a 0,3%.
Na contramão, a banana-prata (13,22%) e o café (6,64%) registram altas de preço. Leite, açúcar e arroz registraram aumentos inferiores a 1% e o feijão manteve-se estável.
Café da manhã continua absorvendo a maior parte do orçamento destinado a alimentação básica
A pesquisa aponta ainda que que o custo do café da manhã, constituído de pão, manteiga, café, leite e açúcar, absorveu 40,04% do orçamento com a alimentação básica, participação superior à observada no mês de julho (39,45%).
Já o almoço, composto por arroz, feijão, carne e farinha, representou em agosto 36,59% do valor destinado para a aquisição da cesta básico. No mês anterior o percentual era de 36,23%.
Milena Brandão
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