Diferentes tipos e tonalidades de pele exigem cuidados específicos, afinal, as singularidades de cada uma demandam uma dedicação especial para suprir as suas necessidades. A pele negra, bastante suscetível a manchas, é a que mais sofre com espinhas e pelos encravados, ou seja, é imprescindível adotar uma rotina minuciosa para manter a pele em dia.
Apesar desses tons de pele ter mais proteção natural contra a radiação solar e fibras de colágeno mais densas - o que garante menos sinais de envelhecimento -, não se pode descartar os procedimentos especiais para manter a pele saudável e bonita.
A dermaticista Maria Hartmann, diretora da Clínica Hartmann, contou que no caso de pessoas com pigmentação escura, a defesa do sistema imunológico deixa as manchas - seja de machucado ou queimadura - ainda mais pigmentadas. Além disso, ela também afirmou que as manchas se tornam ainda mais evidentes devido às espinhas.
A especialista em estética explicou que as glândulas sebáceas do rosto de pessoas negras são, geralmente, maiores e liberam uma substância em excesso para proteger a derme. Entretanto, essa defesa propicia infecções e, consequentemente, o aparecimento de acne. Com isso, costuma ser indicado como o mais eficiente os tratamentos para peles acneicas e com manchas, seguindo recomendações de especialistas.
Um tratamento muito utilizado é a despigmentação, ele atua diretamente na melanina, age nas células com pigmentação excessiva e se mostra eficaz para a eliminação de manchas. Maria Hartmann pontuou que o procedimento estético pode ocasionar um clareamento transitório, mas não possui a capacidade de mudar o tom de pele.
Nos últimos anos, o Brasil também registrou um crescimento da procura de tratamentos para queloide em pessoas de pele negra. "Apesar de não existir cura para queloide, é possível melhorar bem suas a aparência da pele do paciente", revelou a dermaticista.
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Redação iBahia
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