Um estudo publicado na revista britânica "The Lancet" revelou que o bebê que mama no peito por mais tempo, terá maiores níveis de inteligência, escolaridade e renda financeira quando virar adulto. A pesquisa acompanhou por 30 anos um grupo de quase 3.500 bebês nascidos em 1982, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Uma criança amamentada por 1 ano, obteve, aos 30 anos, quatro pontos a mais no escore de QI, quase um ano mais de escolaridade e a renda aumentada em R$ 341, quando comparada um bebê que mamou menos de um mês. De acordo com os pesquisadores, os efeitos benéficos da amamentação sobre o desenvolvimento da inteligência estão relacionados ao ácidos graxos saturados de longa cadeia presentes no leite materno e, que são essenciais para o desenvolvimento do cérebro. Foram coletados dados do tempo de amamentação de 6 mil bebês. Quando chegaram aos 30 anos, 3493 deles fizeram o teste de QI ( Escala de Inteligência Wechlesr para Adultos) e foram registradas informações sobre grau de escolaridade e renda. A partir daí, os pesquisadores dividiram esse universo em cinco grupos com base na duração do aleitamento deles e fizeram o controle para 10 variáveis sociais e biológicas que podem interferir no aumento do QI, a exemplo da renda familiar ao nascimento, grau de escolaridade dos pais, tabagismo materno durante a gestação, entre outros. Os autores da pesquisa alertam que, mesmo isolando as variáveis, por se tratar de um estudo observacional, pode haver outros fatores não mensurados ( a relação emocional entre a mãe e o bebê, por exemplo), o que pode interferir no resultado. Com informações da Folha de São Paulo.
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