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França proíbe site de dar descontos maiores que livrarias

Ministra da Cultura ressaltou que consenso do parlamento francês visa garantir um futuro aos livreiros

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26/06/2014 às 20:40 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:04 - há XX semanas
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O parlamento francês aprovou com unanimidade nesta quinta-feira (26) um texto que proibirá sites distribuidores de livros em série de vendê-los com descontos que deixem seu preço abaixo do fixado para as livrarias.
O texto proíbe o frete grátis e limita o desconto do varejista a 5%. Trata-se do mesmo limite imposto às livrarias desde 1981, quando foi aprovada a Lei do Preço Fixo na França, a “Lei Lang”. A medida irá atingir principalmente a Amazon, que domina o mercado de venda de livros online. A ministra de Cultura, Aurélie Filippetti, ressaltou que o "consenso" evidencia a escolha do dispositivo francês em garantir um futuro aos livreiros. "É um sinal do compromisso da nação com o livro, da ideia que a França foi feita de sua história e de seu futuro", ressaltou a ministra. Concretamente, o texto aprovado nesta quinta-feira (26) detalha que aos 5% de desconto previstos pela "Lei Lang" não poderão se somar outros descontos, e as despesas de envio quando se ofereçam gratuitamente não poderão ser superiores a essa porcentagem. A internet representa em torno de 17% dos livros de literatura vendidos na França, e a Amazon controla 70% dessa parte. No início do debate, a Amazon considerou que a emenda estabelecia uma medida discriminatória para o consumidor pela internet.

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