O responsável pelo plano militar de segurança das eleições presidenciais na Venezuela garantiu nesta sexta-feira (12) que o país está "completamente calmo" para a votação que vai eleger, no domingo (14) o sucessor do presidente Hugo Chávez. O general Wilmer Barrientos reconheceu que em eleições "há algum nervosismo e as pessoas começam a exagerar" e garantiu que os militares serão "contundentes contra grupos anárquicos que queiram criar e impor cenários de violência à maioria". Barrientos defendeu que os venezuelanos "têm que confiar" nos seus militares e que eles "respeitarão os resultados" das eleições, em que será escolhido o próximo presidente venezuelano, cujo mandato terminará em 2019. O general garantiu que nenhum dos militares que vigiará as 13.638 mesas de votação "participará ou se envolverá no processo eleitoral". Quase 19 milhões de venezuelanos vão às urnas para eleger o presidente da Venezuela, sucedendo Hugo Chávez, que se manteve no poder durante 14 anos, até morrer em 5 de março. Mais do que a eleição do novo presidente venezuelano, as eleições presidenciais antecipadas estão sendo vistas por analistas locais como um "referendo" sobre a continuidade da construção do "socialismo bolivariano do século 21". As eleições são disputadas por sete candidatos, mas a verdadeira disputa é entre Nicolás Maduro, indicado por Hugo Chávez como seu sucessor, e Henrique Capriles, líder da oposição.
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