Adversários no campo político, os Estados Unidos e a Venezuela travam um novo embate. O anúncio de autoridades norte-americanas de sanções à indústria venezuelana de petróleo gerou reações no governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O ministro de Energia e Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, rechaçou ontem (25) a iniciativa norte-americana. Segundo ele, são “medidas intervencionistas”. O governo dos Estados Unidos anunciou ontem que pretende impor restrições à Venezuela em decorrência das relações do país com o Irã. Desde o ano passado, o governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, sofre uma série de limitações econômicas, financeiras e comerciais por parte da comunidade internacional. De acordo com Ramírez, não é a primeira vez que a Venezuela sofre ameaças dos Estados Unidos. Em comunicado, o governo Chávez informou ontem (25) que o status de soberania do Estado venezuelano permite estabelecer relações comerciais com todos os países do mundo. "De acordo com a legislação dos Estados Unidos, as negociações com a PDVSA [estatal da área de petróleo da Venezuela] tem apoio judicial", afirmou o ministro. A iniciativa norte-americana pode afetar seis pequenas empresas em outros países, segundo as autoridades venezuelanas. Mas de acordo com Ramírez, as perguntas feitas pelo governo norte-americano só podem ser respondidas pelo próprio Chávez, de acordo com a Constituição da Venezuela. A previsão, de acordo com associações de trabalhadores da área de petróleo da Venezuela, é promover uma série de manifestações em apoio ao governo Chávez e contra a iniciativa norte-americana. Os protestos terão início ainda hoje (26). As informações são da Agência Brasil
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