Um ataque promovido na manhã desta quarta-feira (7) nos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo fez doze mortos, segundo o Ministério Público de Paris. De acordo com testemunhas citadas por policial local, homens encapuzados que atacaram jornal gritando "vingamos o profeta". Por volta das 11h30 (horário local), dois homens armados com um fuzil automático kalashnikov e um lança-foguetes entraram na sede do jornal satírico Charlie Hebdo, no 11º bairro de Paris. No local, ocorreu uma troca de tiros com as forças de segurança, relatou uma fonte próxima da investigação à agência France Presse. Ao fugirem do local, os dois atacantes feriram um policial a tiro. Em seguida, abordaram um motorista que transitava no local, tomaram o veículo e, na fuga, atropelaram uma pessoa. O presidente francês, François Hollande, foi para o local e denunciou um “ataque terrorista” de “extrema barbárie”. O jornal Charlie Hebdo tornou-se conhecido em 2006 quando decidiu republicar charges do profeta Maomé, inicialmente publicados no diário dinamarquês Jyllands-Posten e que provocaram forte polêmica em vários países muçulmanos. Em 2011, a sede do semanário foi destruída num incêndio de origem criminosa depois da publicação de um número especial sobre a vitória do partido islamita Ennahda na Tunísia, no qual o profeta Maomé era o “redator principal”. A Presidência francesa informou que o presidente François Hollande se dirigiu para o local e convocou uma reunião do gabinete de crise para 15h (horário local). Já no local do atentado, Hollande concedeu uma entrevista coletiva. Segundo testemunhas, homens portando armas automáticas atacaram os escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo, em Paris.
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