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Barack Obama, afirmou nesta quarta-feita (25), em Londres, que a aliança entre EUA e Europa segue "indispensável". No discurso para as duas Câmaras do Parlamento Britânico, no Westminster Hall, o presidente dos EUA reafirmou o compromisso histórico e a aliança entre os dois países, além do compromisso mútuo com os ideias democráticos e do livre mercado. O democrata citou ainda, o Brasil, ao lado de China e Índia, como exemplo de país com forte crescimento econômico e que terá um papel importante no novo cenário internacional, mas rejeitou a ideia de que os emergentes provoquem uma diminuição da influência americana e europeia no cenário internacional. "Algumas vezes, com o argumento do crescimento econômico, se diz que esses países representam o futuro e que nossa liderança acabou", disse. "Esse argumento é errado." Obama fala no Palamento britânico nesta quarta-feira (25) Em referência ao conflito no Oriente Médio, Obama disse que é a favor da segurança de Israel e da criação de um Estado Palestino soberano, sem entrar em detalhes na questão que tem dominado o cenário internacional nos últimos dias. "'Estou confiante de que isso será alcançado", acrescentou, falando sobre o acordo de paz para a região. Obama voltou a afirmar que a transição democrática nos países árabes deve ser longa e difícil e levar anos, repetindo afirmações de seu discurso da semana passada sobre os países árabes. "A história mostra que a democracia não é fácil. Vai levar anos até que essas revoluções sejam concluídas e haverá dias difíceis nesse caminho", disse. Ele reafirmou que a intervenção militar ocidental na Líbia "evitou um massacre" no país do ditador Muammar Kadhafi, mas afirmou que os aliados "não podem evitar todas as injustiças" na região.
Com informações do G1