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Onze de setembro de 2001: os aviões que abalaram o mundo

Ataques tiveram consequências em todo mundo

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11/09/2011 às 12:09 • Atualizada em 29/08/2022 às 2:00 - há XX semanas
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Dez anos depois do 11 de Setembro de 2001, quem tinha idade suficiente para entender os acontecimentos sabe exatamente o que fazia naquela manhã de terça-feira, quando chegou a notícia de que um Boeing, e depois outro Boeing, haviam se chocado contra as torres que simbolizavam o cérebro – ou o coração – do capitalismo mundial. Na manhã daquele dia, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais. Às 08h46, o Voo 11 da American Airlines atingiu a Torre Norte do World Trade Center, seguido pelo Voo 175 da United Airlines, que atingiu a Torre Sul às 09h03. O terceiro avião de passageiros caiu às 9h37 contra o Pentágono. Às 10h03, o quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia. Ao todo, 2.996 pessoas morreram, incluindo os 19 sequestradores. Os atentados às Torres Gêmeas e ao Pentágono — sem contar o avião que foi derrubado pelos passageiros em um campo na Pensilvânia — tornaram-se um marco na vida de todos nós. De alguma forma, passamos a contar o tempo, seja para os assuntos profissionais, seja para os pessoais, tendo como referência os atentados que provocaram uma chaga no território norte-americano. Historiadores apontam aquele como o dia em que efetivamente começou o século XXI.
Charges do cartunista brasileiro Carlos Latuff
Há um antes. E um depois. Mas este depois, no entanto, ainda não acabou. O dia 11 de Setembro de 2001 ainda não teve fim. Apesar de as explosões terem se limitado ao World Trade Center e a parte da sede do Departamento de Defesa norte-americano, seus efeitos ultrapassaram em muito as fronteiras dos EUA.Não estamos falando, aqui, apenas dos desdobramentos óbvios dos ataques: as guerras do Iraque e do Afeganistão, aventuras militares desencadeadas pelo governo George Bush (2001-2009), das quais os norte-americanos ainda não conseguiram se libertar. O 11 de Setembro tem consequências práticas no dia-a-dia de cidadãos das mais diferentes partes do mundo. No Reino Unido, o Exército Republicano Irlandês acelerou o processo de deposição de armas que, até pouco antes da data, parecia caminhar para o fracasso. Na Colômbia, ocorreu o inverso: o processo de paz entre governo e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que havia ganhado corpo, afundou diante do discurso e a prática de Álvaro Uribe.Na Itália, a xenofobia antiislâmica ganhou força, enquanto a China passou a contar com o apoio direto dos EUA no combate às ações do Movimento Islâmico do Turquistão do Leste, algo semelhante ao que fez a Rússia na sua muito mais violenta relação com os separatistas chechenos. Para Israel, ficou mais fácil obter apoio internacional para o controle militar dos territórios palestinos, enquanto na América Central a política antidrogas norte-americana foi intensificada, permitindo uma maior presença militar dos EUA em países como El Salvador, Honduras, Nicarágua e República Dominicana.Por outro lado, a América do Sul em geral e o Brasil em particular, defende o norte-americano Mark Weisbrot, conquistaram mais independência em relação às posições dos EUA. E, no Chile, o 11 de Setembro de 1973, que derrubou o governo eleito de Salvador Allende para levar ao poder o ditador Augusto Pinochet, segue sendo um exemplo de como a política externa dos norte-americanos pode ser desastrosa quando estão em pauta temas como democracia, direitos humanos e autodeterminação dos povos.O ataque do 11 de Setembro foi uma data que abalou não apenas Nova York e os EUA, mas todo o planeta.*As informações são do Opera Mundi

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