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País com um dos maiores índices de morte proíbe mutilação genital

Mutilação genital afeta mais de 130 milhões de mulheres no mundo inteiro, a maioria delas na África e no Oriente Médio

• 25/11/2015 às 20:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 6:09

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A Gâmbia, país da África Ocidental, anunciou que irá proibir a mutilação genital feminina. A nova lei foi anunciada pelo presidente do país, Yahya Jammeh, porém, ainda não há data para a medida entrar em vigor. O apoio a campanhas anti-mutilação cresceu bastante nos últimos anos no país.  A mutilação genital afeta mais de 130 milhões de mulheres no mundo inteiro, a maioria delas na África e no Oriente Médio. Na Gâmbia, a prática atinge 76% das mulheres. Segundo o Unicef, o país possui um dos maiores índices de vítimas de mutilação, sobretudo entre mulheres de 15 a 49 anos.

(Foto: Divulgação)
"Estou realmente impressionado que o governo tenha feito isso. Não esperava uma notícia como essa nem em um milhão de anos. Estou orgulhoso do meu país e muito feliz", disse o ativista anti-mutilação Jaha Dukureh ao jornal The Guardian. O procedimento consiste na remoção dos grandes lábios e do clitóris feita em muitas mulheres por motivos geralmente religiosos. A remoção costuma ser feita com instrumentos pouco apropriados e costuma provocar hemorragias, infecções e até mesmo a morte.

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