Cerca de 5 mil policiais franceses vão ser mobilizados para proteger todas as escolas judaicas do país e militares serão enviados como reforço nos próximos dois dias, anunciou o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve. Ele fez o anúncio perante os pais de alunos de uma escola judaica ao sul de Paris, perto do local onde Amedy Coulibaly, um dos autores dos atentados da semana passada, matou uma agente de polícia, antes de atacar um mercado judaico do leste da capital francesa. Desde quarta-feira (7), registraram-se três incidentes violentos na capital francesa, incluindo o sequestro ao mercado e o ataque ao jornal Charlie Hebdo. Ao todo, 20 pessoas morreram. Depois de dois dias em fuga, os dois suspeitos do ataque, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, foram mortos na sexta-feira (9), por forças de elite francesas, em Dammartin-en-Goële, nos arredores de Paris. Na quinta-feira (8), foi morta uma agente da polícia municipal, no sul de Paris. A polícia estabeleceu uma ligação entre os dois jihadistas suspeitos do atentado ao Charlie Hebdo e o assassino da policial. Na sexta-feira, cinco pessoas foram mortas em um mercado kosher (judaico) do leste de Paris, quando eram mantidas reféns, incluindo o autor do sequestro, Amedy Coulibaly, que foi morto durante a operação policial.
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