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Repressão na Síria continua, e cinco morrem perto de Hama

Síria enfrenta quase 5 meses de protestos contra o governo de Assad

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09/08/2011 às 13:03 • Atualizada em 28/08/2022 às 18:04 - há XX semanas
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Forças sírias mataram ao menos cinco civis durante incursões contra vilarejos nos arredores da cidade sitiada de Hama nesta terça-feira (9), ampliando uma ofensiva de dez dias contra a cidade para regiões próximas, disseram ativistas locais. Segundo testemunhas, tanques sírios também invadiram uma cidade a 30 quilômetros da fronteira com a Turquia nesta terça. A expansão dos ataques ocorreu no mesmo dia da chegada de um enviado turco a Damasco para pedir o fim da violência ao presidente Bashar al-Assad. Segundo a União de Coordenação da Revolução Síria, cinco corpos foram levados ao hospital Jwash, na cidade de Tibet al-Imam, ao norte de Hama, inclusive duas meninas da mesma família. Testemunhas disseram que veículos armados entraram na cidade de Binnish, próxima de Hama, ao amanhecer, e uma coluna armada também avançou ao centro de Deir al-Zor, no terceiro dia de uma ofensiva contra a capital de uma província produtora de petróleo que faz fronteira com o coração sunita do Iraque. Ao ser perguntado por que Binnish foi alvo de ataque, um morador que havia fugido da cidade disse: 'A cidade inteira estava reunida em manifestações noturnas depois das orações do Ramadã'. Em Deir al-Zor, moradores disseram que tanques avançaram para o sul rumo ao centro, ocupando o bairro de Hawiqa, onde as forças invadiram casas e detiveram os moradores. A Síria enfrentou quase cinco meses de protestos contra o governo de 11 anos de Assad, inspirada nas revoltas árabes que derrubaram líderes no Egito e na Tunísia no início do ano. O ministro de Relações Exteriores da Turquia chegou à Síria nesta terça-feira para enviar uma mensagem incisiva sobre a necessidade de encerrar o derramamento de sangue, que autoridades sírias alegam ser culpa de gangues armadas. As informações são do G1.

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