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NEM TE CONTO

Margareth conta motivo de não ter tido oportunidade igual a Ivete

Artista chegou a ficar oito anos sem gravadora

Redação iBahia • 19/04/2022 às 11:24 • Atualizada em 29/08/2022 às 4:39 - há XX semanas

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Foto: Reprodução / Reinaldo Marques / Gshow

Considerada um dos maiores nomes da Axé Music, a cantora Margareth Menezes "entende" o que fez com que a sua fama se restringisse ao local.

Em entrevista ao jornal 'O Globo', a artista, que realiza pela primeira vez o 'Baile da Maga' em Salvador neste final de semana, afirmou ter sido vítima do racismo estrutural na música.

Questionada pelo veículo sobre o motivo que fez com que Ivete Sangalo e Daniela Mercury levassem a fama pelo movimento, a cantora foi direta:

"São histórias de patamares diferentes e existem aí várias coisas dentro do mesmo pacote. Tem a questão racial, o racismo estrutural da nossa sociedade. A isso, soma-se a estética, o padrão da televisão. Nós, mulheres artistas negras, não tínhamos as mesmas oportunidades, aberturas, convites", conta.

A fala não é abertura para criar uma rivalidade entre as artistas. Margareth, que exaltou ambas ao longo da entrevista e receberá Daniela em seu show, afirma que as cantoras tiveram mais oportunidades que ela.

"Outro diferencial é que Daniela e Ivete, mulheres fantásticas e grandes talentos com contribuições enormes na cultura, tiveram a oportunidade de participar de blocos com estrutura, já com a logística arrumada, patrocinadores. Não tinham as mesmas preocupações que eu, que venho da música e de trio independente (...) Mas consigo entender cada coisa em seu lugar sem ferir a minha relação com elas, por quem tenho muito respeito".

A artista conta que soube dar uma resposta a situação: "Tive a sagacidade de conseguir o meu espaço dentro disso tudo. Fui uma artista inquieta, sempre gostei de fazer coisas diferentes e sobrevivi a uma situação brutal, fiquei oito anos sem gravadora (depois do disco "Luz dourada", de 1993, e até o "Maga - Afropop brasileiro", de 2001, lançado em parceria com a Universal). Mesmo assim, fiz uma carreira de destaque aqui e fora do Brasil. Continuei os projetos e pude atravessar o deserto".

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