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ECONOMIA

Quer casar? Dicas para casamento criativo sem estourar orçamento

Casais apostaram na criatividade e tiveram o apoio da família e dos amigos para transformar o sonho em realidade

Redação iBahia • 02/10/2018 às 7:41 • Atualizada em 28/08/2022 às 17:46 - há XX semanas

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Não importa se o desejo surge depois de anos de namoro ou a partir de um amor à primeira vista. Quando a vontade de oficializar a união vem à tona, o melhor a fazer é dizer sim. Essa decisão traz a reboque a tradição, a celebração e uma longa lista de preparativos, como o vestido, a decoração, o bufê, o bolo etc. Mas nem sempre o sonho cabe no orçamento, ainda mais em tempos de crise. O que fazer então? A saída pode estar nas mãos dos próprios noivos, como relatam os casais desta reportagem. Eles apostaram na criatividade e tiveram o apoio da família e dos amigos para transformar o sonho em realidade.
Os noivos Adriane e Renan Freires Foto: Divulgação
Moradores de Xerém, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, a empresária Adriane Dias Pereira Freires e Renan da Silva Freires, que trabalha para o Ministério da Saúde, namoravam há cinco anos quando decidiram dar o grande passo, no ano passado.
— Minha família é de Minas Gerais, da roça. Por isso quis fazer o casamento num celeiro, num ambiente rústico.
Dentro do casamento ideal do casal, não poderiam faltar os donuts, famoso doce americano, por um importante motivo: Adriane e Renan são loucos pela guloseima.
A decoração do casamento de Adriane e Renan Freires Foto: Divulgação
— Procurei quem pudesse fornecê-los. Como não encontrei, resolvi fazer eu mesma. Substituí a mesa de doces por uma de donuts — diz ela.
Além de ter colocado a mão na massa, Adriane teve a ajuda da família para reduzir os custos. O pai, Antônio, é marceneiro e fez as mesinhas de madeira, que foram espalhadas pelo gramado; a mãe, Rosangela, confeccionou o vestido da noiva; e o irmão Carlos Henrique contribuiu com os brownies. A decoração foi assinada pela Menta & Pêssego. E sabe os donuts, obsessão gastronômica dos dois?
— Passei a receber encomendas e abri uma empresa. Hoje forneço para casamentos. Sem querer, lancei uma tendência — comemora Adriane.
Se os donuts foram o ponto de partida do casamento de Adriane e Renan, a publicitária Ticiane Storck Figueira e o empresário francês Eric Apesteguy idealizaram o grande dia a partir de uma viagem ao Sul da França. A decoração e o conceito da festa, realizada este ano, foram inspirados na região da Provence.
— Já morávamos juntos há dois anos e meio quando resolvemos formalizar a nossa união no cartório. Decidimos fazer uma comemoração que não fosse complicada, que tivesse a nossa cara e que coubesse no nosso orçamento. Da Provence, trouxemos 60 guardanapos, o número exato dos nossos convidados. Nossa ideia foi reproduzir um grande campo de lavanda, desde o aroma até o ambiente — conta Ticiane.
A escolha do local também facilitou o projeto dos noivos.
O casamento de Ticiane Storck e Eric Apesteguy Foto: Divulgação
— Escolhemos o Miam Miam, em Botafogo. Além de ser um restaurante do qual gostamos, não teríamos que contratar mobiliário nem gerador — explica Eric.
Para conceber a decoração, Ticiane pesquisou referências no Pinterest e bateu perna na Saara.
— Eu e Eric dividimos as tarefas. Criei os enfeites, a identidade visual e os brindes. A mesa do bolo foi coberta por grãos de lavanda. No meu buquê, incluí um ramo de lavanda que trouxe da Provence. Todos os detalhes do almoço, que misturou a culinária francesa com a brasileira, retrataram a nossa história. O fotógrafo foi um amigo nosso, cineasta. Minha irmã Cynthia fez o meu cabelo e a minha maquiagem.
Kathy e Lincoln se casaram numa casa em Santa Teresa Foto: Yuri de Murtas
No caso da gerente de projetos e eventos Kathy Haziot e do publicitário Lincoln Curado Neto, a bagagem profissional da noiva foi um facilitador na elaboração do casamento.
—Trabalho com eventos e já sei negociar com os fornecedores. Buscamos opções que tivessem a ver com o nosso gosto e que estivessem dentro das nossas estimativas.
Nessa busca, Kathy fez algumas trocas inteligentes.
— Achava maneiro ter uma banda, mas é caríssimo. Então, minha mãe, que é cantora, se apresentou ao lado de um baixista. Orçamos vários DJs e fechamos com um que não é especializado em casamentos, mais em conta.
A Casa da Palma em Santa Teresa, local da celebração, foi decorada com objetos e tapetes da avó de Kathy. Na mesa de doces, os noivos focaram nos brigadeiros.
Kathy decorou o espaço com tapetes e objetos da casa da sua avó Foto: Yuri de Murtas
— São muito mais baratos. Dessa maneira, reduzimos os custos — diz Kathy, que teve o auxílio de uma amiga, da mãe e da tia. — Em tudo que faço, envolvo as pessoas que me amam.

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