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Eficácia da vacina Sputnik V é de 91,6%, dizem estudos

Análise inicial contou com a participação de quase 20 mil voluntários; monitoramento continua

Redação iBahia • 02/02/2021 às 11:21 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:31 - há XX semanas

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A vacina contra o novo coronavírus Sputnik V, desenvolvida pelo instituto russo de pesquisa Gamaleya para a covid-19, teve 91,6% de eficácia contra a doença. Os dados preliminares foram baseados nos estudos com quase 20 mil voluntários e a pesquisa foi publicada na revista científica 'The Lancet', uma das mais conhecidas do mundo. A eficácia do imunizante contra os casos moderados e graves da doença foi de 100%. As informações são do G1.

De acordo com a publicação, a vacina também teve boa eficácia em idosos. Uma subanálise de 2 mil adultos com mais de 60 anos demonstrou a eficácia de 91,8% neste grupo. O imunizante é a quarta a ter os resultados da pesquisa publicados em uma revista científica.

Os pesquisadores, assim como ocorreu com todas as outras vacinas, só mediram os casos sintomáticos da doença para calcular a eficácia do imunizante. Por este motivo, mais estudos são necessários para determinar a eficácia da vacina para impedir a transmissão do nov coronavírus.

"O resultado parece bastante razoável, dentro do esperado, e finalmente um pouco de transparência nos dados russos", avaliou o médico e virologista Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), em São Paulo, em entrevista ao G1.

A Sputnik V ainda não está sendo testada no Brasil, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando os pedidos de teste que podem ser realizados no país. Isto é determinante, pois uma vacina só pode ser liberada se foram realizado estudos iniciais com brasileiros.

Na semana passada, a União Química, empresa que já está fabricando a vacina russa no Brasil, a Anvisa tiveram uma reunião para falar sobre o imunizante.

Na segunda-feira (1º), a farmacêutico ficou de enviar uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que diz ter capacidade de entregar 150 milhões de doses da Sputnik V até o final de 2021.

Ainda de acordo com a União Química, a Rússia irá enviar 10 milhões doses assim que a Anvisa conceder o uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus.

O Governo da Bahia já tem um contrato de prioridade para recebimento de até 50 milhões de doses da vacina Sputnik V.

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