A mulher que se jogou do 5º andar de um prédio para fugir das agressões do ex-companheiro, identificada pelo nome Hilda Francine dos Santos, falou com mais detalhes sobre o dia da queda em entrevista no programa Encontro, na manhã desta quinta-feira (13). Igor Campos, ex-companheiro da vítima, foi preso em flagrante no domingo (9) e teve a prisão convertida para preventiva na terça-feira (11).
Durante a entrevista, a vítima falou que estava sofrendo agressões de Igor desde o sábado (8), um dia antes da queda. Ela contou que estava grávida e sofrendo sangramentos, por isso pediu ao ex-companheiro para ir ao hospital e ele negou os pedidos.
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Depois de sofrer muitas agressões físicas e verbais, Hilda se trancou no quarto da casa e se jogou ao achar que Igor havia conseguido entrar no cômodo. "A única saída que tinha era a janela. Não vi se era alto, só queria me salvar", contou ela.
Hilda sofreu múltiplas fraturas no corpo e teve um corte em uma articulação da pelve. Ainda assim, ela rcebeu alta médica na
Hilda Francine sofreu fraturas múltiplas no corpo e teve um corte em uma articulação da pelve. Apesar disso, ela recebeu alta médica na segunda-feira (10). "Ele estava muito descontrolado, me deu banho de cerveja, sentou em cima da minha barriga, me dava socos no estômago e fumava as coisas dele e jogava na minha cara", disse ela.
Mulher que se jogou do prédio recebe assistência médica e psicológica
Hilda contou ainda que enquanto era agredida Igor Campo ria, a humilhava e a xingava basntante. "Em nenhum momento ele tentou me ajudar e me deixou sair. Ele só dizia que queria me matar, pegava meu cabelo, fazia um nó e me jogava de um lado para o outro", disse. "Eu só clamava por Deus e ele me chamava de falsa samaritana. Eu falei que Deus ia mostrar quem sou e eu sou honrada".
Ainda na entrevista, Hilda contou que Igor não tentou conversar sobre o fim do relacionamento e afirmava o tempo todo que ela já estava "morta". Igor Campos nega que tenha agredido Hilda.
"Ele falava: 'Você já está morta, entenda que você já está morta'. Tentei sair [do apartamento] várias vezes, mas ele me puxava pelo cabelo, dava cabeçada, socos, pontapés, mordidas, voadoras, me jogava e subia em cima de mim", lembrou, emocionada.
No momento, Hilda recebe assitência médica e psicológica, além de receber ajuda para realizar as tarefas diárias. Ela não confirmou se continua grávida ou se perdeu o bebê.
"Não estou dormindo, tendo assistência médica, psicológica. Não tenho condições de fazer nada. Estou totalmente dependente dos outros".
Iamany Santos
Iamany Santos
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