A tecnologia e o avanço das redes sociais da internet criaram uma commodity bastante valiosa: o "like". A filosofia do mundo ultramoderno parece compartilhar a ideia de que quanto mais "likes" e compartilhamentos uma pessoa tem no mundo virtual mais aceita ela é no mundo real.
De olho nesse "capital", começaram a surgir "fazendas de likes". Nelas, milhares de smartphones ficam conectados à internet 24h por dia. Interessados em bombar com "likes" as suas redes sociais contratam o serviço de uma fazenda para que curtidas sejam disparadas em seu benefício. Muitas vezes, respeitando a lógica capitalista, esse sucesso representa ganhos financeiros para os titulares das páginas nas redes.
Os funcionários recebem, em média, um dólar por mil curtidas ou por seguir mil pessoas no Twitter. Na mesma lógica, um vídeo pode "viralizar", outra comoddity a medir popularidade - mesmo efêmera - na web.
As manipulações virtuais e a multiplicações de "likes" artificias começaram na China e na Rússia. Especialistas acreditam que outras "fazendas de likes" já estejam espalhadas em outros países, como Índia, Filipinas, Bangladesh e Nepal. Só em uma fazenda chinesa havia mais de 10 mil telefones multiplicando "likes" para clientes de dentro e fora do país.
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Redação iBahia
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