O influenciador digital Iuri Sheik vai a júri popular pela morte do empresário William Oliveira, que aconteceu em 2019 na cidade de Santo Antônio de Jesus, interior da Bahia. Segundo informações do g1 Bahia, a decisão foi confirmada na segunda-feira (5) pela Justiça, mas a data do julgamento ainda não foi divulgada.
Tudo aconteceu durante os festejos juninos e Iuri chegou a ficar preso no Completo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, entre 2019 e 2020. No momento, o baiano responde pelo crime em liberdade já que a Justiça concedeu a ele um habeas corpus.
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Em outubro de 2022, a Justiça decidiu pelo júri popular, mas os advogados de Iuri recorreram da decisão. Na última segunda-feira (5), a Justiça confirmou que a solicitação foi negada pelo desembargador e relator do processo, Eserval Rocha. Na decisão, o desembargador afirmou que não foram identificados indícios de legítima defesa por parte do influenciador digital e, por isso, ele deve ir a julgamento popular.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) defende que Iuri Sheik matou o empresário William Oliveira por motivo fútil: um desentendimento em uma festa.
Relembre o crime
Em junho de 2019, Iuri Sheik curtia os festejos de São João na cidade de Santo Antônio de Jesus. O empresário William Oliveira, que era ex-sócio da banda Black Style, também estava na cidade e os dois se encontraram em uma festa 'paredão'.
A informação inicial apontada pela defesa do influenciador foi de que o crime foi motivado por uma briga de trânsito. Mas, ao longo das investigações, foi constatado que o homicídio aconteceu após William negar um aperto de mão de Iuri.
Com a negativa do empresário, o baiano foi até o próprio carro, pegou uma arma de fogo e disparou duas vezes contra a vítima. Na ocasião, a polícia informou que ficou ciente de que Iuri saiu em alta velocidade fugindo do local do crime.
William foi socorrido para o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, passou por cirurgia, mas morreu dois dias depois do fato. O empresário deixou uma esposa e três filhas: uma de 13 anos, outra de 11 e a mais nova de apenas 40 dias de vida.
Um mandado de prisão preventiva foi expedido contra Iuri Sheik e ele se apresentou à polícia três dias depois do crime.
