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No frio, mais comida, menos exercício e, em média, três quilos a

Ainda nem começou o inverno, mas já está dada a fórmula que, até o fim da estação, costuma render alguns “quilinhos” a mais

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Redação iBahia

14/06/2016 às 12:18 • Atualizada em 31/08/2022 às 13:17 - há XX semanas
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					No frio, mais comida, menos exercício e, em média, três quilos a
Frio combina com cobertor, que combina com chocolate, que combina com preguiça de malhar. Ainda nem começou o inverno, mas já está dada a fórmula que, até o fim da estação, costuma render alguns “quilinhos” a mais para os menos controlados — esse ganho de peso varia, em média, entre 500 gramas e 3 quilos, segundo especialistas. E pior: ainda tem o agravante das guloseimas das festas juninas e da quebra de rotina, já que julho coincide com as férias escolares. Veja também: 5 dicas para emagrecer e enriquecer ao mesmo tempo
— Algumas pessoas ficam mais melancólicas no frio, o que leva à compulsão por comidas que confortam. Infelizmente, pouquíssimas pessoas sentem conforto com comidas como cenoura e frango grelhado — diz Paula Pires, endocrinologista da Clínica Essenza.
Se dependesse só do frio, a tendência seria emagrecer: para elevar o temperatura corporal, o organismo aumenta o gasto energético em 5% a 10% e o metabolismo é acelerado.
— Essa alteração no metabolismo aumenta a sensação de fome e, por isso, há o vício em carboidratos — diz o nutrólogo Hugo Coelho Neves.
Outro fator que contribui para “enfiar o pé na jaca” nesse período é que parte dos brasileiros relaciona hábitos saudáveis à estética, e não à saúde.
— No inverno, as pessoas estão com o corpo coberto, menos exposto à praia ou a piscina, e logo desistem de malhar e comer bem — diz a nutricionista Natasha Barros.
Abandono de exercícios contribui para aumento de peso
Pelo medo de sair de casa no frio, os exercícios também costumam ser deixados de lado.
— A atividade física eleva o nível de serotonina. Com menos serotonina, ficamos compulsivos por alimentos calóricos (que restauram o nível dessa substância no cérebro) — explica a endocrinologista.
Para não abandonar as atividades, uma alternativa é a busca por outro exercício:
— Uma solução é o HIIT (método de exercícios intensos que queimam mais gordura em menos tempo), que sobe logo a frequência cardíaca, diminui o frio e o praticante fica menos tempo fora de casa.
Além de comer mais no frio, as pessoas tendem a comer pior — como congelados ou comida entregue em casa.
— Pela preguiça de cozinhar, pedem pizza, que vem quentinha, dá para comer no sofá — alerta Natasha.
Uma forma de aquecer o corpo, segundo a nutricionista, é investir em chás, principalmente os que contém gengibre ou canela, substâncias “geradoras” de calor:
— Quando eu estou com frio e preguiça para preparar o café da manhã, esquento água, pingo gotas de limão e tomo, para ficar aquecida.

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