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Paralisação de médicos deve afetar 25 milhões de usuários

Categoria protesta contra os baixos honorários pagos pelos planos de saúde

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21/09/2011 às 10:42 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:04 - há XX semanas
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Em mais um capítulo da longa história entre os médicos e os planos de saúde, os clientes dos planos Amil, Medial, Hapvida, Norclínicas/Intermédica, Life Empresarial, Geap, Cassi, Petrobras, Golden Cross e Promédica, terão a partir de hoje, por 24h, os atendimentos paralisados em consultórios e em ambulatórios e hospitais. O protesto realizado por profissionais de diversos estados brasileiros, através do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), tem como objetivo o aumento dos honorários repassados pelas operadoras e também o estabelecimento de um reajuste anual dos mesmos. Na Bahia, cujo trabalho pode ficar suspenso por até uma semana, somente os serviços de urgência e de emergência seguirão funcionando plenamente. A estimativa é que cerca de 25 milhões de usuários dos planos de saúde terão o atendimento interrompido. Em nove estados, médicos suspenderão o atendimento a todas as operadoras de saúde. O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Cid Jayme Carvalhaes, afirma que atualmente 120 mil profissionais prestam serviços para planos. “Mas não temos como dizer quantos estarão envolvidos na manifestação”, disse. O protesto marcado para hoje é um desdobramento da primeira paralisação da categoria, realizada em abril. A Comissão Estadual de Honorários Médicos informou que, na última década, os planos aumentaram as suas mensalidades em 132,97%,. Em contrapartida, os reajustes de honorários médicos foram inferiores a 50%. O Conselho também aponta que os custos das operadoras com os usuários é de 18%, com diárias e taxas hospitalares, e de 60% com materiais e medicações. Já os médicos, ganham em torno de 22%, o que consideram pouco. “Como a maior parte das operadoras não respondeu nossas reivindicações, resolvemos fazer essa nova mobilização”, disse o vice-presidente do CFM, Aluísio Tibiraçá. A média paga, por consulta, é hoje de R4 40 e a briga é para que esse valor suba para R$ 60. O movimento pede ainda o fim da intervenção de operadoras na atuação de médicos, como cotas para pedidos de exames ou tempo máximo para internação em UTIs e a adoção de critérios e periodicidade para o reajuste. Em nota, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) afirmou que as operadoras devem providenciar a remarcação de consultas e exames para seus clientes. *Com informações do CORREIO

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