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Partido de Marina Silva não apoia nenhum candidato à Presidência

Partido recomendou, explicitamente, que seus filiados e simpatizantes não votem em Jair Bolsonaro, do PSL

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Redação iBahia

11/10/2018 às 11:31 • Atualizada em 29/08/2022 às 10:51 - há XX semanas
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Na madrugada desta quinta-feira (11), a Rede Sustentabilidade oficializou a decisão de ser oposição ao próximo presidente da República, independentemente de quem vença as eleições. A sigla anunciou também que não irá apoiar Fernando Haddad, do PT, no segundo turno e recomendou explicitamente que seus filiados e simpatizantes não votem em Jair Bolsonaro, do PSL.

Foto: Reprodução

"Não temos identidade com nenhum dos dois projetos, mas neste momento compreendemos que o candidato Jair Bolsonaro representa um risco imediato à democracia, à defesa dos direitos humanos e à proteção do meio ambiente", afirmou Marina Silva, presidente do partido após reunião da Executiva Nacional. Candidata derrotada nestas eleições, Marina afirmou ainda que os filiados ou simpatizantes do partido devem usar a consciência para decidir entre votar nulo, em branco ou em Haddad.

De acordo com informações do 'Estadão', em nota divulgada após a reunião, a Rede diz "não ter ilusões sobre as práticas condenáveis do PT, dentro e fora do governo". "No entanto, frente às ameaças imediatas e urgentes à democracia, aos grupos vulneráveis, aos direitos humanos e ao meio ambiente, a Rede Sustentabilidade recomenda que seus filiados e simpatizantes não destinem nenhum voto ao candidato Jair Bolsonaro e, isso posto, escolham de acordo com sua consciência votar da forma que considerem melhor para o país", diz o texto.

No documento, a sigla ressalta ainda que no primeiro turno das eleições houve um projeto alternativo à polarização política e classificou tanto Haddad quanto Bolsonaro como representantes de projetos de poder "prejudiciais ao País, atrasados do ponto de vista da concepção de desenvolvimento, autoritários em relação ao papel das instituições de Estado, retrógrados quanto à visão do sistema político e questionáveis do ponto de vista ético". Marina Silva culpou o PT e o PSDB pela polarização política no Brasil que, segundo ela, chegou ao "seu limite máximo de prejuízo ao país".

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