O número de casos de "Febre Oropouche" registrados na Bahia subiu para 307. Os dados foram detalhados em um novo balanço da doença divulgado nesta sexta-feira (3) pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab).
As cidades de Teolândia e Gandu são as cidades com mais registros da doença, tendo 46 casos cada. Taperoá, Amargosa e Igrapiúna vêm em seguida, com 32, 27 e 25 casos, respectivamente.
Leia também:
- Feira de Santana - 1
- Maragogipe - 1
- Camaçari - 1
- Salvador - 9
- Amargosa - 27
- Jaguaripe - 6
- Jiquiriçá - 2
- Laje - 27
- Muniz Ferreira - 2
- Mutuípe - 22
- Presidente Tancredo Neves - 10
- Santo Antônio de Jesus - 10
- São Migeul das Matas - 2
- Teolândia - 46
- Cairu - 1
- Ituberá - 8
- Nilo Peçanha - 1
- Camamu - 3
- Gandu - 46
- Igrapiúna - 25
- Piraí do Norte - 3
- Taperoá - 32
- Valença - 13
- Wenceslau Guimarães - 3
- Camacan - 1
- Ibirapitanga - 4
- Itabuna - 1
O que é 'Febre do Oropouche'
Segundo informações do Ministério da Saúde, a "Febre do Oropouche" é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
Sintomas da 'Febre do Oropouche'
Ainda segundo a entidade de saúde, os principais sintomas são:
- Dor de cabeça
- Dor muscular
- Dor nas articulações
- Náusea
- Diarreia
A sintomática é bem parecida com a da dengue e da chikungunya. Por isso, é importante ficar atento e buscar uma unidade de saúde. No caso da febre, os sintomas geralmente duram de 2 a 7 dias e não costumam deixar sequelas.
Nos casos mais sérios, o tempo de recuperação aumenta. Até o momento, não há registros de óbitos associados à infecção pelo vírus no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.
Tratamentos
Não existe tratamento específico para a "Febre do Oropouche". É recomendável apenas o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.
Medidas de Prevenção
- Evite áreas com muitos mosquitos
- Use roupas que cubram a maior parte do corpo
- Aplique repelente nas áreas expostas do corpo
- Mantenha a casa limpa
- Remova possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas
- O Ministério da Saúde recomenda ainda que, se houver casos confirmados na sua região, é preciso seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão.
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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