Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > notícias > saúde
Whatsapp Whatsapp
SAÚDE

Cientistas propõem projeto para criar genoma humano sintético

Se polêmica meta for atingida, pessoas sem pais biológicos poderão ser criadas

Redação iBahia • 03/06/2016 às 11:04 • Atualizada em 28/08/2022 às 15:48 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!
Um grupo de cientistas propôs, nesta quinta-feira, um projeto ambicioso para criar um genoma humano sintético, que tornaria possível a criação de seres humanos sem a necessidade de pais biológicos. Esta possibilidade levanta polêmica sobre o quanto a vida humana pode ou deve ser manipulada.
O projeto, que surgiu em uma reunião de cientistas da Universidade Harvard, nos EUA, no mês passado, tem como objetivo desenvolver e testar o genoma sintético em células dentro de laboratório ao longo de dez anos. O genoma sintético humano envolve a utilização de produtos químicos para criar o DNA presente nos cromossomas humanos. A meta foi relatada na revista "Science" pelos 25 especialistas envolvidos.
Os cientistas propuseram lançar, ainda este ano, o que chamaram de Projeto de Escrita do Genoma Humano e afirmaram que iriam envolver o público nessa discussão, que incluiria questões éticas, legais e sociais.
Os especialistas esperam arrecadar US$ 100 milhões — o equivalente a R$ 361 milhões — em financiamento público e privado para lançar o projeto este ano. No entanto, eles consideram que os custos totais serão inferiores aos US$ 3 milhões utilizados no Projeto do Genoma Humano original, que mapeou pela primeira vez o DNA humano.
O novo projecto "incluirá a engenharia completa do genoma de linhas de células humanas e de outros organismos importantes para a agricultura e saúde pública, ou aqueles que interpretar as funções biológicas humanas", escreveram na "Science" os 25 cientistas, liderados pelo geneticista Jef Boeke, do Centro Médico Langone, da Universidade de Nova York.

Leia mais:

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM SAÚDE :

Ver mais em Saúde