Um médico dos Estados Unidos realizou uma cirurgia que parece ser um caminho para tratamentos voltados para pessoas que perderam a capacidade de ter um orgasmo. O ginecologista fez o procedimento em três mulheres, que, segundo elas, melhorou sua satisfação sexual e a sensibilidade no chamado "ponto G".
O "simples procedimento de reconstrução" exige uma pequena incisão para remover um tecido da parede da vagina anterior. Após costurar de volta a área, e sob um nível moderado de dor, o tecido na vagina "aperta", o que confere uma maior sensibilidade.
Cinco anos após a cirurgia, as três mulheres relataram sucesso no procedimento. Elas afirmam que conseguem atualmente ter um orgasmo em uma relação sexual autônoma, durante a masturbação.
As três mulheres, de 32, 36 e 42 anos de idade, teriam perdido a capacidade de ter um orgasmo vaginal após darem à luz (duas de parto normal e uma cesárea).
“Todas as pacientes relataram terem reestabelecido o orgasmo vaginal com diferentes níveis de dificuldade, observando o retorno da parede anterior ingurgitamento, e ficaram muito satisfeitas com o resultado do procedimento,” escreveu o autor do estudo Adam Ostrzenski no documento publicado na revista "Aesthetic Plastic Surgery" .
Polêmica do "ponto G"
Este, no entanto, é um estudo preliminar muito pequeno e sem a utilização de placebo. Por isso, é ainda precoce afirmar se a cirurgia foi, de fato, foi o fator determinante para ganhar novamente a possibilidade do orgasmo vaginal por essas mulheres.
Ostrzenski, por outro lado, diz que os resultados são promissores e podem levar a novas pesquisas sobre o assunto.
Além disso, o tão falado "ponto G" ainda é uma polêmica e uma questão debatida na comunidade científica. Ainda assim, é um assunto que desperta constantemente a atenção do público em geral.
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Redação iBahia
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