O preenchimento peniano consiste em um procedimento não cirúrgico para aumentar a circunferência do órgão sexual, por meio da injeção de um líquido, como o ácido hialurônico, na pele do pênis. A técnica vem se tornando cada vez mais popular em vários países, mas pode trazer sérias complicações ao homem.
Durante o procedimento, é usada anestesia na área para fazer um furinho entre a glande e o eixo do pênis onde é passa uma cânula semiflexível pelo orifício. É através dessa cânula que passa o ácido hialurônico ou o Radiesse (produto a base de hidroxiapatita de cálcio). As substâncias injetadas devem passar por diluição antes de serem colocadas ao longo de toda a extensão do órgão sexual.
O resultado traz um aumento na espessura de alguns centímetros e, em alguns casos, conserta os que são levemente tortos. O procedimento tem duração de cerca de 18 meses.
Em entrevista a BBC, Asif Muneer, da Associação Britânica de Cirurgiões Urologistas, diz que não aconselha homens a fazer o preenchimento. "Todos esses procedimentos são para aumentar a circunferência do pênis quando ele está flácido e não traz benefícios quando ele está ereto". O especialista ainda indicou que a técnica pode afetar a vida sexual do indivíduo a longo prazo.
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Riscos
O preenchimento peniano tem pouca regulamentação por autoridades em saúde. Além disso, a pessoa deve buscar clínicas com médicos treinados e que utilizam líquidos para fins médicos aprovados por autoridades. A técnica tem o risco de infecção, principalmente se for aplicado por conta própria. O tratamento em casos de complicações pode necessitar de cirurgia para remover o tecido morto ou parte do líquido.
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Redação iBahia
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