A gravidez não precisa ser um momento de restrições na vida a dois. De acordo com o ginecologista e infertileuta Renato de Oliveira, da Criogênesis, a prática sexual pode trazer vários benefícios para a gestação.
“Muitos casais ainda tem receio de ter relações sexuais durante a gestação. No entanto, se for uma gravidez normal, sem complicações ou riscos, o sexo é seguro, liberado e recomendado. Muitas pesquisas já mostraram que as relações sexuais são bem-vindas na gravidez, tanto fisicamente quanto emocionalmente”, esclareceu o especialista.
Para as futuras mamães que ainda tem dúvida ou receio sobre o assunto, o ginecologista separou cinco benefícios da prática durante os nove meses. Confira:
1 - Fortalece os músculos do períneo - Ter relações sexuais durante a gravidez fortalece os músculos do períneo – que são essenciais na hora do parto.
2 - Traz benefícios emocionais - Durante gravidez o corpo passa por diversas transformações e a gestante por muitas emoções, o que pode aumentar a tensão e o nervosismo. Dessa forma, além de renovar o vínculo do casal, manter a vida sexual ativa traz à mãe mais segurança e autoestima.
3 - Previne a pré-eclâmpsia - Estudo realizado na Universidade de Adelaide, na Austrália, revelou que mulheres que têm relações sexuais pelo menos três meses antes de parir apresentam menores riscos de desenvolver pré-eclâmpsia (hipertensão gestacional). De acordo com os pesquisadores, o fluído seminal do homem contém pequenas moléculas que induzem o sistema imunológico da mulher fazendo com que a implantação do embrião no útero e a formação da placenta ocorram de maneira saudável.
4 - Aumenta o prazer – Na gestação a lubrificação da vagina aumenta, assim como o volume de sangue do organismo, o que deixa o corpo mais sensível à excitação. Esses fatores deixam as relações íntimas mais prazerosas e ampliam a quantidade e a qualidade dos orgasmos.
5 - Não machuca o bebê - O feto não é prejudicado com o ato sexual, pois a membrana protetora que sela a cervix ajuda a protegê-lo. Além disso, o saco amniótico e a musculatura uterina também o protegem.
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Redação iBahia
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