Congelar os amostras do esperma ainda aos 18 anos pode evitar pode auemnatr chances de terem filhos mais tarde, já que os riscos associados à paternidade tardia aumentam. A conclusão é de Kevin Smith, especialista em bioética no Reino Unido. De acordo com o especialista, à medida que os homens envelhecem, o esperma oferece mais riscos de autismo, esquizofrenia e outros distúrbios no feto gerado. A Sociedade Britânica de Fertilidade argumenta que a ideia proposta por Smith "traz uma abordagem muito artificial à procriação" e pede, em vez disso, mais apoio aos jovens casais que têm de conciliar trabalho e família. Smith diz que não há uma idade fixa para que alguém seja considerado um "pai mais velho", mas recomendaria que pessoas na casa dos 40 anos recorressem a esses eventuais bancos de esperma. Em entrevista à rede BBCC, Allan Pacey, professor da Universidade de Sheffield, "essa é uma das sugestões mais ridículas que ouvi em um bom tempo". O cientista argumenta que o risco da paternidade tardia "é na verdade bem pequeno". "Sabemos que o esperma da maioria dos homens não congelará bem - uma das razões pelas quais há uma baixa oferta de doadores de esperma", alerta o especialista. Adam Balen, presidente da Sociedade Britânica de Fertilidade, afirma que não necessidade de um banco de espermas universal e adverte que esperma congelado é menos fértil.As informações são do UOL e da BBC Brasil.
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