Uma pesquisa da Universidade de Boston revelou que fatores como idade, índice de massa corporal (IMC), sono e até mesmo o estado civil de uma pessoa estão associados ao risco de desenvolver demência no futuro.
Além da idade, que já é um aspecto esperado para contribuir com esse tipo de quadro, os cientistas identificaram que viúvas, pessoas com IMC menor e que dormiam menos durante a meia idade tinham mais chances de desenvolver demência.
— Queríamos identificar informações que qualquer médico ou até mesmo um leigo têm fácil acesso para determinar o potencial aumento do risco futuro de demência. A maioria das ferramentas de triagem de demência requer treinamento ou testes especializados, mas a linha de frente para triagem são médicos de cuidados primários ou familiares — afirmou Rhoda Au, professora de anatomia e neurobiologia da Universidade de Boston.
Para traçar essa relação, os pesquisadores analisaram dados do Estudo de Framingham que revelam aspectos demográficos e do estilo de vida das pessoas. O Framingham é um longo levantamento sobre saúde do coração que é feito desde 1948. Nessa análise, os pesquisadores consideraram os resultados de 1979 a 1983 e identificaram aqueles pacientes que foram diagnosticados com demência posteriormente.
A ideia dos pesquisadores é que, com o resultado da pesquisa, os médicos e o restante da equipe de atenção básica tenham condições de identificar, sem necessidade de exames caros, as características que podem contribuir para a demência.
— Ao se concentrar em fatores de risco modificáveis, esperamos identificar fatores de risco que são passíveis de mudar, permitindo a possibilidade de prevenir a demência — disse Au.
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Redação iBahia
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