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SAÚDE

Nem tudo está perdido: veja como esquentar a relação pós-gravidez

O corpo feminino sofre mudanças no período e causa, entre outras coisas, a perda do libido

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Redação iBahia

25/11/2019 às 19:50 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:40 - há XX semanas
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A chegada de um filho é um momento muito esperado por pais e mães que desejaram e planejaram isso. O período pós-parto, no entanto, vem com a perda do interesse pelo sexo. Recentemente, famosas como Tatá Werneck, Thaeme, da dupla com Thiago, e Sabrina Sato se mostraram "gente como a gente" e reclamaram da dificuldade em voltar a ter vontade de relações sexuais algum tempo após o parto.

Essa perda de vontade é totalmente comum e pode ser explicada por questões hormonais. A ginecologista Ana Carolina Luquini explica que a situação é totalmente comum com novas mães, devido ao aumento das taxas de prolactina, hormônio responsável pela produção do leite materno.

"É um hormônio produzido em pouca quantidade a partir da puberdade, mas que tem um aumento de produção após o parto. Ao mesmo tempo, os níveis do estrogênio e progesterona caem, e isso colabora com a falta de libido", explica a médica. Essas mudanças hormonais compreendem um período chamado puerpério.

Foto: Reprodução


A questão física e psicológica entra como um outro fator para a diminuição do desejo sexual. "A falta de libido e o ressecamento vaginal são queixas recorrentes das pacientes, mas o cansaço, tanto físico quanto mental, é unânime. A mulher está sempre muito cansada nesse período, ela acorda no meio da noite para amamentar, então na hora livre ela prefere e precisa descansar", destaca Ana Carolina.

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Caso esse período esteja demorando de passar, não se preocupe. A sexóloga Magali Tourinho destaca que o problema com o libido varia de mulher para mulher. "Isso é comum nos primeiros 40 dias, a maioria tem o retorno do desejo até o terceiro mês pós-parto e ainda é aceitável até um ano". A especialista, no entanto, alerta: "viver sem desejo sexual pode adoecer a mulher e o seu relacionamento".

Para driblar as dificuldades hormonais, confira dicas listadas por Magali Tourinho para cuidar bem do próprio corpo e da relação nesse período:

Permita-se viver a maternidade
"É importante entender que as mudanças físicas são passageiras e o corpo voltará ao mais próximo do normal. As alterações corporais sofridas pela mulher na gestação interferem na autoestima da maioria delas e isso se prolonga no puerpério", explica a sexóloga.

Durma bem quando puder
Destacado por Ana Carolina como queixa recorrente, o cansaço tem que ser respeitado e aproveitado. Nem sempre será possível descansar como recomendado, afinal o bebê recém-nascido costuma acordar durante a madrugada com necessidade de se alimentar.

Aproveite o momento para carinhos e carícias
Sexo não se resume a penetração, nem a relação de um casal se resume ao sexo. "É um bom momento para descobrir novas formas de prazer que não seja apenas a penetração", aconselha Magali.

Segundo a sexóloga, não existe uma posição ou experiência sexual específica para investir no período do puerpério: "depende da intimidade e vivência do casal", diz Magali. Fazer programas diferentes, como jantar fora, ver um filme, ou até deixar um dia da semana separado para o casal, também é sugerido pela especialista.

Tenha seu momento para si
Tanto quanto o momento do casal, ter uma hora exclusiva para a própria mulher é importante nesse período, principalmente para a autoestima da nova mamãe. Seja uma ida ao salão ou um momento com as amigas, a busca por alguma atividade simples que dê prazer emocional é fundamental para a saúde da mulher.

Bom momento para praticar atividades físicas
Após a liberação médica, a mulher pode voltar ou começar a praticar exercícios físicos. Fundamental para qualquer ser humano, realizar qualquer tipo de atividade ajuda na retomada mais eficiente da rotina. "Para trabalhar a sensualidade e ter o retorno do desejo mais rápido, a dança é uma boa opção", aconselha Magali.

Pratique pompoarismo
Consiste em uma técnica de diferentes movimentos de contração e relaxamento do canal vaginal. Ela vai ajudar a fortalecer os músculos da região pélvica e é benéfico a saúde. Magali afirma que a ginástica deve ser feita a partir de orientação de um sexólogo ou fisioterapeuta.

*Sob supervisão da repórter Lívia Oliveira

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