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SAÚDE

Perda óssea dentária: o que é, quais as causas, como prevenir e tratar

Quando o assunto é o cuidado com o sorriso, as pessoas se mostram bastante preocupadas em manter os dentes alinhados e saudáveis

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Redação iBahia

18/12/2022 às 23:00 • Atualizada em 19/12/2022 às 10:44 - há XX semanas
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					Perda óssea dentária: o que é, quais as causas, como prevenir e tratar
Foto: Divulgação

Quando o assunto é o cuidado com o sorriso, as pessoas se mostram bastante preocupadas em manter os dentes alinhados e saudáveis. Mas, quando esse hábito é deixado de lado, você sabia que os ossos podem ser prejudicados, ocasionando a perda óssea dentária?

Trata-se de uma resposta do osso dessa área da boca, o alveolar, que vai se tornando frágil devido às situações que ocorrem com frequência, como reações inflamatórias e trauma local.

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Entrevistamos uma especialista da SouSmile, a Dra. Mariana Deusdará (CRO-RJ 30.457) que, no decorrer deste artigo, vai ajudar a esclarecer tudo sobre a perda óssea. Confira!

O que é a perda óssea dentária?

O dente é dividido entre coroa e raiz, e sua estrutura é baseada no osso que o compõe. A perda óssea coloca em risco esse tecido, e o osso ao redor do dente fica comprometido e “pode acometer desde a primeira infância até a terceira idade, só basta ter osso alveolar”, afirma a Dra. Mariana.

Os sintomas dessa doença envolvem a movimentação dos dentes e alteração na mordida, sangramentos, infecções frequentes, hipersensibilidade, entre outros.

Principais causas da perda óssea

Na maioria das vezes, isso ocorre por conta da falta de cuidados com a higiene bucal, afinal, há uma maior propensão para o acúmulo de placa bacteriana, que leva ao surgimento de cáries e sangramentos.

Em outros casos, quando os dentes estão desalinhados, gerando o acúmulo de restos de alimento nestes espaços e, como consequência, possíveis inflamações, mais possibilidades para a perda óssea são abertas.

Há alguns fatores de risco que também podem estar relacionados à perda óssea dentária, e apesar de não estarem localizados na boca, “interferem na resposta biológica do corpo frente à agressão bacteriana, ou seja, fator sistêmico”. São elas: uso de medicamentos, doenças autoimunes, como o Lúpus, diabetes e até o hábito de fumar.

Mas, de acordo com nossa especialista, a doença periodontal é um dos principais agentes causadores da perda óssea dentária, e quando ela se encontra em estágio avançado, a lesão do dente torna-se irreversível.

Quais os métodos de tratamento para a perda óssea dentária?

Para cada caso, existe um tratamento diferente. Como esclarece a dentista, uma limpeza profunda na região deve ser feita em cenários moderados e avançados, e as cirurgias em situações de graves a avançadas, uma vez que o dente lesionado pode apresentar um risco para a saúde do paciente. “A região afetada se torna um foco de infecção que necessita ser removido”, explica.

O enxerto é realizado como alternativa para repor a perda óssea em alguma região, mas é válido lembrar que a doença periodontal deve estar controlada, pois se ainda houver algum resquício de bactérias e inflamação, o dente será perdido.

Nos casos em que a doença for consequência do alinhamento incorreto dos dentes, o tratamento recomendado, após a limpeza e recuperação de possíveis inflamações, é a colocação do aparelho ortodôntico. Mas, nessa situação, é preciso atenção, uma vez que “a movimentação ortodôntica gera uma inflamação guiada, que num paciente com processo inflamatório exacerbado ou presença de doença periodontal pode servir como gatilho para mais perda óssea”, afirma Mariana Deusdará. Portanto, é preciso ser criterioso.

Contudo, muito além de pensar nos tratamentos, também é importante voltarmos o nosso olhar para a prevenção desse problema.

Como prevenir a perda óssea dentária?

De acordo com a especialista, a perda óssea pode ser prevenida com visitas regulares a um dentista. Afinal, os fatores de risco que acometem esse problema, como a doença periodontal, são silenciosos, e se ela ainda estiver em estágio inicial “pode ser facilmente revertido fazendo uma boa higiene” diz, acrescentando que podem ser necessários “exames clínicos e radiográficos para prevenir”.

Além de estabelecer uma rotina de escovação, de pelo menos três vezes ao dia, e adotando o uso fio dental, também busque fazer limpezas no consultório odontológico para evitar o acúmulo de tártaro e placa.

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