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SAÚDE

Sensores podem prever queda de idosos com antecedência

Sistema é projetado para alertar médicos sobre mudanças, dando tempo para que possam intervir antes de um tropeço potencialmente letal

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Redação iBahia

18/02/2017 às 12:20 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:29 - há XX semanas
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Cientistas americanos desenvolveram sensores que podem prever a queda de idosos em casa com até três semanas de antecedência. O sistema é projetado para alertar médicos sobre mudanças, dando tempo para que possam intervir antes de um tropeço potencialmente letal.

				
					Sensores podem prever queda de idosos com antecedência
O sistema é composto por vários sensores de movimento que medem a velocidade com que andam os idosos e a velocidade de seus passos. Os pesquisadores descobriram que mesmo pequenas mudanças podem prever se uma pessoa idosa pode sofrer uma queda perigosa.
O risco aumenta mais de quatro vezes se a velocidade da caminhada diminui. Por exemplo, se a pessoa diminui os passos em 5,1 centímetros por segundo, a chance de queda aumenta 86% em três semanas, em comparação com um risco de 20% caso não haja mudanças.
Pacientes idosos são três vezes mais propensos a morrer após uma queda em comparação a indivíduos com menos de 70 anos de idade. A professora Marjorie Skubic, da Universidade de Missouri (EUA), desenvolveu o sistema após sua sogra sofrer uma queda e machucar o ombro. O dispositivo já foi testado em 23 idosos com uma idade média de 85 anos, e os ajudou a permanecerem independentes por duas vezes mais tempo do que pessoas que não usam os sensores.
Aqueles monitorados pela tecnologia ficaram em sua própria casa por uma média de 4,3 anos, em comparação com 1,8 ano para aqueles que não contavam com este método.
Agora, a equipe de Marjorie começa um projeto para ajustar milhares de sensores digitais aos idosos, na expectativa de que detectem os primeiros sinais do mal de Alzheimer. Os cientistas esperam que o projeto, que deve durar três anos, revele mudanças físicas sutis desenvolvidas durante os primeiros estágios da doença. Atualmente, o diagnóstico da enfermidade é difícil e exige uma série de exames.

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