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SAÚDE

Tudo que você deve incluir e retirar do carápio no verão

De acordo com a nutricionista Dayane Xavier uma das principais providências deve ser com a hidratação, que é essencial para o organismo

Redação iBahia • 11/12/2019 às 0:01 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:51 - há XX semanas

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As altas temperaturas representam um inimigo para a circulação sanguínea. Com o excesso de calor, as veias do corpo se dilatam, o que pode causar inchaço, formigamento, sensação de peso e até dor nas pernas e nos pés. Por todas essas razões é necessário que existam alguns cuidados.

De acordo com a nutricionista Dayane Xavier uma das principais providências deve ser com a hidratação, que é essencial para o organismo, uma vez que sem o consumo adequado de água os rins têm mais dificuldade de trabalhar e eliminar metabólitos, dificultando, assim, a regulação da temperatura corporal. “A pressão arterial tende a aumentar, o coração a fazer mais esforço, as digestões tornam-se mais difíceis e o transito intestinal fica mais lento”, explica a nutricionista.

A desidratação afeta também a pele, as unhas e o cabelo. Por isso, além de uma boa hidratação é essencial também uma dieta que não contenha muito sal e açúcar, pois seu excesso gera inchaço no corpo e incentiva o acúmulo de líquido nas células.

Foto: revista ABM

Os principais cuidados devem ser:

• As altas temperaturas favorecem a perda hídrica por meio do suor, dessa forma a reposição da água deve ser constante. Mantenha a hidratação mesmo que não sinta sede;

• Optar por alimentos leves de fácil digestão, ricos em vitaminas, minerais, fibras e água;

• Evitar bebidas alcoólicas, excessivamente açucaradas ou com cafeína, pois contribuem para a perda de água.

Cuidado com a digestão


• Evitar frituras, alimentos gordurosos, queijos amarelos, pratos a base de creme de leite, maionese, e com muito sal. “Além de proporcionar uma digestão mais lenta, o sal colabora na retenção de líquidos”, explica a nutricionista

• Evitar feijoadas e preparações com muito azeite e leite de coco, como vatapá, caruru e moquecas, pois levam um tempo maior para a digestão;

• Moderar na combinação de massa e carne vermelha na mesma refeição. “Essa dupla dificulta a digestão e favorece o “efeito estufa””.

O que está liberado

Os alimentos que devem ser privilegiados são os refrescantes, leves e de fácil digestão:

• Frutas com alto teor de água (melancia, melão, abacaxi, caju, maracujá, uva e laranja);

• Saladas cruas com vegetais variados (alface, acelga, agrião, espinafre, beterraba, cenoura, pepino e tomate);

• Carne, com pouca ou nenhuma gordura aparente, como frango e peixes;

• Água, água de coco e sucos de frutas sem adição de açúcar;

• Dar preferência aos sorvetes e picolés de frutas;

• Aumentar a ingestão de alimentos fonte de selênio e vitamina E que auxiliam na proteção da exposição solar: oleaginosas (amendoim, castanhas, amêndoas, nozes), gérmen de trigo e semente de girassol;

• É preciso ter cuidado com frutos do mar - estão entre os alimentos que mais causam alergia e todo o cuidado é pouco para pessoas que tem asma e rinite, pois têm mais propensão a ter problemas com esses alimentos - mas qualquer pessoa pode desenvolver. “Quem já tem alergia a esses alimentos, ou demonstrou algum tipo de reação alérgica, o ideal é não consumir” alerta a nutricionista.

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Foto: revista ABM

Os sucos são os fortes aliados da diurese por ter uma alta quantidade de água em sua composição por isso são ótimos na hidratação do corpo, além de ajudar no combate à retenção de líquidos e auxiliar na eliminação do inchaço.

Algumas dicas de sucos


• Melancia, limão e canela em pó;
• Melão, hortelã e água de coco;
• Morango, limão e chá de erva-cidreira;
• Abacaxi, cenoura, gengibre e hortelã;
• Limão, pepino e aipo

E o consumo na praia?


Para não estragar o passeio, a nutricionista sugere evitar queijo coalho, ostras ou embutidos de ambulantes que não estejam seguindo adequadamente as medidas de conservação dos produtos, pois a falta de higienização e de refrigeração inadequada pode estragar os alimentos e causar intoxicação alimentar - os sintomas: diarreia, febre, náuseas e vômitos, que podem levar à desidratação.

“Muitos destes produtos são perecíveis e na praia a conservação é mais difícil, facilitando o crescimento e a proliferação de microorganismos nos alimentos”.

Para que não ocorra esse problema a nutricionista indica alguns cuidados:

• Alimentos que necessitam de refrigeração, como queijos, iogurtes e carnes, devem ficar o menor tempo possível expostos à temperatura ambiente;

• Utilize bolsa térmica para transportar produtos que precisam de refrigeração;

• Compre frutos do mar e pescados em locais fiscalizados e autorizados pela vigilância sanitária, pois são produtos mais suscetíveis à deterioração bacteriana;

• Higienize bem as mãos antes de preparar alimentos e fazer refeições;

• Observe as condições de higiene dos restaurantes e quiosques localizados na praia;

• Evite alimentar-se em locais que não estejam higienizados;

• Evite ingerir alimentos com molhos à base de ovos ou creme de leite, especialmente se não estiverem refrigerados.

Com as crianças todo cuidado é pouco!

Foto: reprodução

Nesta época do ano, junto com o verão vem o período das férias escolares, quando as crianças ficam mais expostas ao sol. Nesse momento os cuidados precisam ser redobrados em relação à proteção da pele, hidratação e alimentação.

As crianças devem beber muitos líquidos, principalmente água, e precisam ser estimuladas a sempre ter uma garrafinha de água, para facilitar e aumentar a hidratação.

Também é preciso aumentar na crianças o consumo de alimentos leves e refrescantes, frutas, legumes e verduras, além de evitar alimentos gordurosos, fast-food, frituras e bebidas industrializadas e açucaradas. “Para a alimentação, sempre dê preferência a frango e peixes, feijões e grãos com preparações simples, e sucos de frutas”, orienta a nutricionista.

Outros cuidados com as crianças no verão:

A exposição solar deve ser evitada entre l0h e 16h, pois nesse período os raios solares são mais intensos, e predomina a radiação ultravioleta-B, que é responsável pelo desenvolvimento do câncer da pele.

O melhor horário para a exposição ao sol é aé às 10h da manhã, e após as 16h, com o uso do filtro solar, roupas leves e chapéu. Nas crianças maiores é indicado também óculos de sol.

No verão os problemas mais frequentes em crianças são desidratação, diarreia, brotoeja, e também micoses e fungos ocasionados pela penetração de verme na pele, vindos das fezes de cachorros e gatos em terrenos arenosos, e reações de hipersensibilidade a picadas de insetos.



Dicas para evitar algumas doenças de verão nas crianças:

• Ingestão constante de água e sucos;
• Consumir alimentos saudáveis;
• Usar roupas com tecidos finos de algodão e cores claras, que armazenam menos calor;
• O filtro solar deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição ao sol, para que possa penetrar e agir adequadamente, e deve ser reaplicado a cada duas horas, e sempre que a criança sair do mar ou da piscina;
• Idades de 6 meses a 5 anos é recomendado o uso protetores infantis, que têm menos substâncias químicas;
• Ter muita atenção na higiene dos ambientes que as crianças vão brincar.

Para ajudar a prevenir inchaços e formigamentos evite ficar muito tempo sentado e faça atividade física regularmente.

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