O homem acusado de assassinar e esquartejar o médico Luís Carlos Oliveira Ferreira com uma faca, em 2016, foi condenado a 22 anos e 10 meses de prisão. A sentença foi proferida nesta terça-feira (22), após julgamento pelo Júri Popular.

Adriano Luís Correia de Jesus, preso há nove anos após confessar o crime, foi condenado por matar e esquartejar o médico Luís Carlos Oliveira Ferreira. À época, o ajudante de carpintaria relatou, em entrevista coletiva, que o crime ocorreu após uma discussão, iniciada quando a vítima teria tentado manter relações sexuais com ele.
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O homicídio aconteceu na casa onde Adriano morava, no bairro de Pau da Lima, em Salvador. O corpo do médico foi encontrado 12 dias depois, em uma área de mata no município de Simões Filho, na Região Metropolitana da capital baiana.
O Tribunal do Júri classificou o crime como homicídio triplamente qualificado, destacando que o réu agiu de forma cruel, por motivo fútil e sem dar chance de defesa à vítima. Adriano deverá cumprir a pena, de 22 anos e 10 meses, inicialmente em regime fechado.
Relembre o caso

O assassinato ocorreu no dia 2 de outubro de 2016, três meses após os dois se encontrarem em um ponto de ônibus.
De acordo com Adriano, ele e o médico haviam bebido antes da discussão daquele dia, mas essa não foi a primeira vez que a vítima fez avanços sexuais em sua direção. No entanto, Adriano afirmou que considerava Luís um amigo e que não tinha a intenção de ter qualquer tipo de relacionamento homoafetivo.
Durante a discussão, conforme informou a polícia, o homem condenado pegou uma faca na cozinha e desferiu três golpes no pescoço da vítima, que morreu no local. Em seu depoimento, ele contou que enrolou o corpo em um forro de sofá e o colocou no carro do médico, seguindo em direção a um matagal.
Depois de deixar o corpo ali, Adriano disse que incendiou o carro em uma estrada em Camaçari, que fica na mesma região do estado. No dia em que foi preso, segundo a polícia, ele apresentava queimaduras nas pernas, resultado do fogo que atingiu seu corpo durante o incêndio do veículo.
O ajudante de carpintaria foi detido quando chegava para trabalhar em um canteiro de obras na Avenida Gal Costa, em Salvador.


Redação iBahia
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