Novas imagens de câmeras de segurança do quiosque no Rio de Janeiro onde três médicos foram assassinados na madrugada de quinta-feira (5), mostram que ao menos outras duas pessoas passaram para falar com o grupo cerca de 20 minutos antes do ataque a tiros.
Em imagens divulgadas no Fantástico, no domingo (7), é possível ver que um outro médico chegou a ficar com o grupo, mas pagou a conta e deixou o local pouco antes da chegada dos suspeitos. Uma mulher também passou na mesa, onde ficou por cerca de 2 minutos e retornou para o hotel.
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Os médicos estavam no Rio participando de um congresso. Segundo as investigações da polícia, eles foram mortos por engano por traficantes que confundiram uma das vítimas, o baiano Perseu Almeida, com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa.
Nas imagens obtidas é possível ver que um homem, de bermuda creme e camisa preta chega ao quiosque às 23h34 e deixa o local às 00h39. Ele paga a cantora e deixa o local. Os criminosos chegaram atirando contra os médicos por volta de 00h59.
Através de câmeras e outras informações, os investigadores refizeram o caminho dos médicos do aeroporto até o momento que foram executados e descartou que qualquer um dos integrantes do grupo se envolveu em qualquer tipo de desavença na cidade antes de serem baleados.
Além de Perseu, morreram na ação criminosa os médicos Diego Ralf Bomfim e Marcos de Andrade Corsato. Um quarto ortopedista que estava com o grupo, Daniel Sonnewend Proença, levou 14 tiros, sobreviveu e está em recuperação em um hospital particular do Rio.
O crime
Quatro médicos bebiam em um quiosque, na madrugada de quinta-feira (5), quando foram mortos a tiros na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O grupo de ortopedistas estava na cidade para um congresso internacional de ortopedia e estavam hospedados no prédio onde ocorria o evento. O bar onde os quatro ortopedistas bebiam ficava em frente ao prédio.
Após ataque, apenas o médico Daniel Sonnewend Proença sobreviveu. Segundo investigações realizadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, Perseu teria sido confundido com o filho do miliciano Dalmir Pereira Barbosa, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa.
Taillon, que também é miliciano, havia sido colocado em prisão domiciliar em maio de 2023 e o endereço dele também é Avenida Lúcia Costa, na praia da Barra da Tijuca, onde fica o quiosque em que Perseu e os amigos estavam.
Pelo menos quatro suspeitos participaram do crime. Dois foram encontrados mortos na madrugada de sexta-feira.
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Redação iBahia
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