Mais um homem envolvido no crime que deixou seis mortos e ficou conhecido como “Chacina de Portão” foi julgado e condenado. As mortes aconteceram em 2019, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Em audiência realizada na quinta-feira (11), Eduardo Santos da Silva foi sentenciado a 79 anos de prisão por conta de homicídios praticados por motivo torpe e surpresa.
Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), ele já tinha sido condenado por mais um homicídio, praticado no mesmo ato, a 14 anos de prisão. Eduardo teve, segundo o julgamento, responsabilidade pelas mortes de cinco pessoas no caso da “Chacina de Portão”.
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Ainda segundo a promotoria, todos os seis homicídios foram cometidos pelo grupo de criminosos do qual Eduardo da Silva fazia parte no dia 18 de maio de 2019. O promotor de Justiça Márcio Bellazzi de Oliveira, explicou que, naquele dia, Eduardo da Silva e seus comparsas "desencadearam uma verdadeira onda de terror na comunidade de Portão”.
Atendendo ao comando do líder do grupo, que estava preso, Eduardo e mais quatro homens (dois deles adolescentes) alvejaram vítimas inocentes pelas ruas da comunidade para afirmar o “poderio” do grupo criminoso na localidade que seria dominada por um outro grupo.
Um dos homens envolvidos na ação criminosa, Paulo Robson Carvalho Santos, faleceu em 2020. Outros dois, Cláudio de Jesus Soares, mandante do crime e Mateus Santos de Jesus, foram condenados e estão presos.
'Chacina de Portão' deixou 6 mortos em Lauro de Freitas
O crime aconteceu em 2019, no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. Seis pessoas foram mortas. Entre as vítimas da 'Chacina de Portão', estavam uma criança de 12 anos, adolescente de 15 anos, dois jovens de 19 e 23 anos e duas pessoas, de 35 e 36 anos.
As investigações apontaram que nenhuma das vítimas possuía qualquer envolvimento com atividades criminosas. A motivação do crime foi assustar os moradores do bairro, já que o mandante era líder do tráfico de drogas de uma facção.
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Isadora Gomes
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