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Corpos de PMs baleados após perseguição no IAPI são enterrados

Policial descaracterizado rendia um suspeito quando colega fora de serviço reagiu por achar que era um assalto, em Salvador

Redação iBahia • 28/09/2023 às 17:17 • Atualizada em 28/09/2023 às 18:01 - há XX semanas

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Foram enterrados no final da tarde desta quinta-feira (28) os corpos dos policiais militares baleados após uma perseguição no bairro do IAPI, em Salvador. Os velórios e sepultamentos aconteceram em momentos distintos, no Cemitério Bosque da Paz, em Nova Brasília, também na capital baiana.


				
					Corpos de PMs baleados após perseguição no IAPI são enterrados
Foto: Muller Nunes/TV Bahia

O primeiro enterro foi de Marcelo Santana, às 16h30. Já Anderson de Souza Santana foi sepultado às 17h. Centenas de familiares, amigos e colegas de farda dos militares acompanharam as cerimônias, sob forte comoção. Houve ainda uma homenagem com fogos de artifício.

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Os policiais morreram após trocarem tiros em um bar, durante a ação policial, na noite de quarta-feira (27). Um suspeito de 18 anos foi à óbito no mesmo local e outro no bairro de Santa Mônica.


				
					Corpos de PMs baleados após perseguição no IAPI são enterrados
Foto: Muller Nunes/TV Bahia

Segundo a Polícia Militar, Marcelo Santana, que estava em serviço, mas descaracterizado, perseguia o jovem, após um roubo de carro. Já Marcelo não estava trabalhando, mas confundiu a situação com um assalto e reagiu.

Quem eram os PMs

Anderson de Souza Santana

Segundo familiares, Anderson iniciou a carreira militar em 2009, incialmente na Cavalaria. Logo depois, foi transferido para 47ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Pau da Lima), e, na sequência, para o Batalhão de Guarda, onde trabalhava em posto do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no bairro do Sieiro. Anderson Santana era casado e deixa uma filha adulta.

O policial fazia trabalhos sociais com crianças e adolescentes com um vereador de Salvador, e ainda fazia distribuição de cestas básicas, materiais esportivos e brinquedos. Além disso, o PM ajudava nas "vigílias" das igrejas da região da Liberdade e encaminhava jovens para escolinhas de futebol.

Marcelo Santana

Natural da cidade de Tucano, a 267 km de capital baiana, o policial iniciou a carreira militar em 2008, sempre atuando em unidades especializadas. Entre elas, a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa) e do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR). Marcelo também era mestre de karatê. Ele deixa esposa, quatro filhos e uma neta.


				
					Corpos de PMs baleados após perseguição no IAPI são enterrados
Policiais militares Marcelo Santana e Anderson de Sousa Santana morreram após ação policial. Foto: Acervo Pessoal

Entenda a situação

  • Policiais à paisana acompanhavam um veículo com dois suspeitos e um motorista por aplicativo refém na região da Avenida San Martin
  • O veículo foi perseguido e bateu no fundo de um ônibus na ladeira do IAPI
  • Em seguida, dois suspeitos iniciaram uma fuga em direções diferentes e o motorista de aplicativo confirmou que foi vítima de assalto
  • Os militares seguiram as buscas pelos suspeitos no bairro Santa Mônica
  • Uma guarnição da Rondesp foi solicitada e localizou o primeiro suspeito
  • Houve troca de tiros, o homem foi atingido e socorrido no Hospital Ernesto Simões Filho, mas não resistiu e morreu na unidade
  • Depois da primeira troca de tiros, policiais militares, em uma viatura despadronizada foram informados da localização do outro suspeito
  • Um PM seguiu a busca em um moto-táxi que passava no local
  • O policial encontrou o suspeito dentro de um bar na rua Astrozildo Sepúlveda
  • Um policial militar que não estava em serviço também estava no estabelecimento
  • O militar que estava em busca do suspeito deu voz de rendição
  • Ao ver a situação, o policial que não estava em serviço reagiu por acreditar que se tratava de um assalto
  • Ele sacou a arma e iniciou uma troca de tiros
  • Os dois policiais e o suspeito foram atingidos
  • O militar que estava em serviço foi socorrido para o Hospital Geral do Estado, onde passou por cirurgia, mas morreu
  • Já o policial militar que estava no local, mas não estava em serviço, foi socorrido para o Ernesto Simões, onde também morreu
  • O segundo suspeito de cometer o crime usava tornozeleira eletrônica e morreu no bar - ele tinha passagens por receptação qualificada, associação ao tráfico e corrupção de menores
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