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Porto Seguro

Engenheiro que matou esposa na BA é condenado a 27 anos de prisão

Jornalista Juliana Krucinski foi assassinada por engenheiro Reges Amauri Krucinski no dia 31 de dezembro de 2021

Naiana Ribeiro • 08/06/2024 às 8:52 • Atualizada em 08/06/2024 às 9:10 - há XX semanas

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O engenheiro Reges Amauri Krucinski, acusado de matar a esposa a tiros na noite de réveillon, no dia 31 de dezembro de 2021, foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado. A decisão sobre o feminicídio foi divulgada na última sexta-feira (7), de acordo com informações da TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia na região.


				
					Engenheiro que matou esposa na BA é condenado a 27 anos de prisão
Engenheiro acusado de matar esposa é condenado a 27 anos de prisão. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Engenheiro matou esposa em Porto Seguro na frente da filha de 10 anos

A jornalista Juliana Krucinski foi atingida três vezes na cabeça e uma no tórax, em Porto Seguro, no sul da Bahia. A filha de 10 anos dela viu a mãe ser morta.

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Relatos dos vizinhos do casal indicam que os quatro tiros foram ouvidos durante uma discussão, minutos antes da virada do ano.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Juliana já estava morta quando chegaram. Policiais militares chegaram ao local e encontraram Reges ainda coberto de sangue.


				
					Engenheiro que matou esposa na BA é condenado a 27 anos de prisão
Jornalista Juliana Krucinski foi assassinada por engenheiro Reges Amauri Krucinski no dia 31 de dezembro de 2021. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo informações da Polícia Civil na época do crime, Reges Amauri possuía um registro de posse de arma concedido pela Polícia Federal, como atirador esportivo e colecionador de armas.

A polícia também informou que foram encontrados na casa do casal uma pistola 380, um revólver 357, uma espingarda 12 e mais de 160 munições de diferentes calibres.

O delegado responsável pelo caso relatou que, após ser preso, o engenheiro tentou tirar a própria vida dentro da delegacia, mas não conseguiu. Ele foi atendido por equipes do Samu.

Os dois se conheciam há dois anos e eram casados desde setembro de 2020. Uma babá, que foi escutada pelos policiais na época, relatou que o engenheiro estava na piscina junto com a jornalista. Eles começaram a discutir e o homem foi até a suíte e retornou com uma arma. Na sequência, ele disparou diversas vezes contra Juliana. A empregada ainda ressaltou já tinha visto outras brigas do casal. O homem tentou fugir, mas acabou preso em flagrante.

Como denunciar violência doméstica

Os casos de violência doméstica que viram processos no Poder Judiciário começam em diferentes canais do sistema de justiça, como delegacias de polícia (comuns e voltadas à defesa da mulher), disque-denúncia, promotorias e defensorias públicas.

Disque 180

O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.

Disque 100

O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.

Polícia Militar (190)

A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.

Delegacia da Mulher

Um levantamento feito pelo portal Gênero e Número, mostra que existem apenas 21 delegacias especializadas no atendimento às mulheres com funcionamento 24 horas em todo o país. Dessas, só São Paulo e Rio de Janeiro possuem delegacias fora das capitais.

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