Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > notícias > segurança
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Whatsapp Whatsapp
Itabuna

Homem é agredido com socos por suspeito de perseguir esposa dele

Caso aconteceu na quinta-feira (11), em Itabuna

Nathália Amorim • 13/01/2024 às 8:51 • Atualizada em 13/01/2024 às 10:26 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!

Um homem foi agredido com socos e pontapés, na última quinta-feira (11), no centro de Itabuna, no sul da Bahia. O homem que cometeu as agressões é suspeito de perseguir a esposa da vítima, a criadora de conteúdo Esther Vasconcelos, há sete anos.


				
					Homem é agredido com socos por suspeito de perseguir esposa dele
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A agressão aconteceu aquando o casal estava na porta de uma loja. Imagens divulgadas pela influenciadora mostram o momento em que o suspeito, com quem ela afirma não conhecer ou ter tido qualquer tipo de envolvimento, se aproxima e ofende ela e o marido.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia mais:

"Ela é minha mulher. Qual é a cor da sua pele, seu branquelo? Seu macaco!", dizia o homem enquanto agredia o parceiro da influenciadora.

Nas imagens é possível ver que o marido da jovem tentou reagir às agressões com um capacete que estava na mãos. Veja o vídeo:

Vídeo: Reprodução/Redes Sociais

O casal prestou queixa na delegacia e depois foi à uma unidade de saúde. Esther chegou a mostrar como a camisa do marido foi rasgada após o ataque.

"São sete anos sendo perseguida, ameaçada de morte, de estupro, etc. Lutando por justiça há sete anos e a Justiça fazendo pouco caso, esperando eu virar mais uma na estatística de feminicídio", desabafo.

Histórico

Pelas redes sociais, Esther Vasconcelos desabafou sobre a situação que, segundo ela, teve início em 2017.

"Eu tinha que passar pela ponte, voltar do trabalho, e ele pediu para ficar comigo. Puxou meu braço e eu mandei ele 'se respeitar'. Eu tinha 15 anos na época", relatou em um vídeo em 2021.

Segundo ela, as agressões começaram a piorar em 2019, quando começou a namorar o atual marido. A influenciador conta ainda que o agressor usa a relação inter-racial dela para acusá-la de racismo.

"Foi quando ele disse que eu era racista, por estar com uma pessoa branca e não com um negro. A partir daquele dia, ele começou a me perseguir. Eu andava com meu esposo, ele me ameaça de estupro e de morte", contou.

Ainda segundo a jovem, o medo a fez deixar o emprego e ela passou a evitar sair de casa. No entanto, as perseguições continuam acontecendo pelas redes sociais.

Esther Vasconcelos também relata que o homem agrediu a mãe dela, Elessandra Vasconcelos. A mulher teve ferimentos na boca e cotovelo ao tentar defender a filha quando viu o agressor a cercando na rua.

Em abril de 2021, após esse episódio, a Justiça concedeu uma medida protetiva às duas. O pedido foi feito pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) do município e deferido pelo juiz Murilo Staut.

Prisão

Em julho do mesmo ano, o suspeito foi preso por descumprir a medida protetiva e se aproximar de Esther. A influenciadora já tinha registrado quatro boletins de ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), de Itabuna.

De acordo com a TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia, um dos registros se referia a "Lei de Stalking", definida como perseguição reiterada, por qualquer meio, como internet (cyberstalking) e que há ameaçada a integridade física e psicológica de alguém, interferindo na liberdade e privacidade da vítima.

Apesar disso, o homem está solto. Não há detalhes de quando a liberdade foi concedida.

Ainda segundo a TV Santa Cruz, a delegacia responsável pelo caso instaurou um novo inquérito após o marido de Esther ter sido agredido. Será solicitada uma perícia de sanidade para avaliar se o agressor tem ou não problemas mentais.

O juzi que acompanha o caso, Murilo Saut, informou que que já existiu um atestado que indica insanidade do suspeito, no entanto, explicou que houve um atraso na ação penal porque o resultado do laudo psiquiátrico ainda não estava pronto.

Segundo o juiz, foi determinado que um primo de suspeito levasse ele para tratamento no Centro de Ação Psicossocial (Caps), mas isso não ocorreu.

A posição da Justiça é de que o agressor não foi internado porque o processo por descumprimento da medida é considerado um crime leve, que não demanda internação. Com a nova ocorrência e registro de agressão, o homem pode ser internado em um hospital de Salvador.

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM SEGURANÇA :

Ver mais em Segurança