O prazo para concluir a investigação do caso do turista encontrado morto no Cristo da Barra, em Salvador, foi prorrogado pela terceira vez. A informação foi divulgada ao iBahia nesta segunda-feira (15), dia em que a situação completa 3 meses.
Em nota, a corporação informou que pediu mais 30 dias para a apuração, considerando a ausência de testemunhas e outras imagens de câmeras que mostrem o local onde aconteceu o fato.
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Ainda conforme a nota, outras ações policiais estão em curso para esclarecer as circunstâncias da morte. Ainda não se sabe se aconteceu um acidente ou se Júlio Cesar Moreira foi assassinado.
O caso é apurado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico). Agora, a polícia tem até o dia 15 de fevereiro para finalizar o caso.
Também procurado pelo iBahia, o Ministério Público do estado (MP-BA) informou que instaurou um procedimento para acompanhar o trabalho, solicitou informações sobre o andamento das investigações para a PC e aguarda o compartilhamento.
Laudo em mãos
Apesar das outras dificuldades apontadas pela polícia, a corporação tem o laudo cadavérico do paranaense há quase 3 meses, segundo informação divulgada pelo Departamento de Polícia Técnica do estado (DPT).
O turista foi encontrado morto no dia 15 de outubro. No dia 30, exatos 15 dias depois, o laudo com detalhes sobre o óbito, incluindo a causa, foi enviado para a delegacia que investiga a situação.
A família do turista questiona a demora para conclusão da investigação. Em entrevista ao iBahia em dezembro, a mãe de Júlio Cesar, Josélia Conta, disse que, desde que saiu de Salvador para enterrar o filho, não foi procurada por nenhum órgão.
A dona de casa ainda arca, com dificuldades, os custos do translado do corpo e sepultamento. "Tô levando a vida daquele jeito. A dor ainda muito é grande".
Os dois estavam curtindo férias juntos em Salvador, quando Júlio Cesar desapareceu. Na ocasião, ela contou que ficou sabendo da morte do filho ao procurar a Delegacia da Barra para registrar o sumiço dele.
