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Crime

Irmãos de suspeito do assassinato de Sara Freitas são mortos na BA

Irmãos foram mortos a tiros em Camaçaro, na noite de sábado (23); vítimas são irmãs de Gideão Duarte

Redação iBahia • 24/03/2024 às 19:27 • Atualizada em 25/03/2024 às 2:29 - há XX semanas

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Um homem e uma mulher, dois irmãos, foram mortos a tiros em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, na noite de sábado (23). Até o momento, ninguém foi preso.


				
					Irmãos de suspeito do assassinato de Sara Freitas são mortos na BA
Foto: Reprodução/Redes Sociais

De acordo com apuração da produção daTV Bahia, vítimas são irmãos de Gideão Duarte de Lima, preso desde o fim de 2023,suspeito de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Freitas. Não há informações se os assassinatos têm algum relação.

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Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu na Rua Itamaraju, no bairro Verdes Horizontes. Ao chegar ao local, os agentes acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas os irmãos já estavam sem vida.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil na 4ª Delegacia de Homicídios, em Camaçari, que que informou não ter pistas sobre autoria e motivação do duplo homicídio

Em nota, a PC detalhou que informações iniciais, dadas por testemunhas, indicam que os disparos foram feitos por um homem. O suspeito teria atirado de um motocicleta e fugiu em seguida.

Advogado de Gideão fala sobre mortes

De acordo com o advogado que representa Gideão Duarte de Lima, Carlos Augusto Vaz, o alvo dos disparos seria Edson. Ele é suspeito de envolvimento com tráfico de drogas. No entanto, Ariane acabou baleada por estar próximo dele no momento do crime. A Polícia Civil não confirma essa versão.

Ainda conforme o advogado, Gideão não teve conhecimento da morte dos irmãos, até o início da noite deste domingo (24).

Relembre assassinato de Sara Freitas

Sara Freitas desapareceu no dia 24 de outubro, quando saiu da casa onde morava no bairro de Valéria, em Salvador. Ela chegou a postar nas redes sociais que estava a caminho de Dias D'Ávila horas antes de sumir.

Sara Freitas acreditava estar a caminho de uma reunião de mulheres, em uma igreja. Ela seria levada até o local por um motorista de confiança, Gideão Duarte, que já havia prestado esse serviço. Depois de entrar no carro, a cantora não foi mais vista.

O marido dela, Ederlan Mariano, mobilizou buscas pela esposa na imprensa e nas redes sociais. Três dias depois, o corpo de Sara foi encontrado.

Ao longo da investigações, a família de Sara Mariana contou à imprensa que Ederlan era agressivo com a esposa e a forçava a ter relações sexuais. Disse ainda que a cantora gospel planejava sair de casa.

O segundo suspeito a ser preso foi Bispo Zadoque, amigo de Sara. A prisão ocorreu no dia 14 de novembro. O homem atuava em igrejas evangélicas e costumava trocar mensagens com a vítima nas redes sociais.


				
					Irmãos de suspeito do assassinato de Sara Freitas são mortos na BA
Cantora gospel Sara Mariano foi encontrada morta após ser dada como desaparecida. Foto: Reprodução/Instagram

Já no dia 15 de novembro, Gideão Duarte, terceiro suspeito de participação no crime, também foi preso. No mesmo dia eles passaram por audiência de custódia, que foi favorável para que as detenções fossem mantidas pela Justiça.

O quarto suspeito de participar do crime foi identificado como Victor Gabriel de Oliveira, foi preso também no dia 15, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

Pagamento do crime

Os suspeitos de envolvimento na morte da cantora gospel admitiram ter recebido R$2 mil, dados por Ederlan Mariano para executar o crime. A declaração foi dada durante interrogatório na delegacia de Dias D'Ávila.

Além dos três envolvidos diretamente na execução de Sara Freitas, um quarto homem identificado apenas como "cantor Davi Oliveira" também está na divisão do dinheiro.

Segundo o suspeitos, Davi recebeu R$ 200 como "cortesia", porque sabia do plano para matar Sara Freitas, mas não participou de nenhuma da execução. Veja abaixo como o dinheiro foi dividido:


				
					Irmãos de suspeito do assassinato de Sara Freitas são mortos na BA
Ederlan, Zadoque, Gideão e Victor são investigados pelo crime. Foto: Reprodução

R$ 2 mil: valor pago por Ederlan Santos Mariano pela morte de sua esposa.

R$ 900: valor recebido por Bispo Zadoque, executor da vítima e responsável pela ocultação do cadáver.

R$ 500: valor recebido por Victor Gabriel de Oliveira, que segurou Sara para que Bispo Zadoque a matasse

R$ 400: valor recebido por Gideão Duarte pelo transporte de Sara para encontro dos executores, e dos mesmos para a casa de Ederlan após o crime. Ele também teria voltado ao local do crime com os executores para a queima do corpo de Sara.

R$ 200: valor recebido pelo homem identificado como "cantor Davi Oliveira".

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