A mãe do menino de 7 anos que foi internado com hematomas após se machucar na escola cobra respostas sobre a situação. Ela não acredita que a criança tenha batido o rosto em uma pilastra enquanto brincava, como foi dito pela instituição.
A escola integra a rede municipal de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. O caso aconteceu na última sexta-feira (17) e o menino segue internado nesta terça (21). Em entrevista à TV Sudoeste, afiliada da TV Bahia na região, Thais Santos Ribeiro, relembrou o momento que viu o filho ferido.
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"Chegando lá, encontrei meu filho com o rosto machucado, na lateral roxa. Aí mandaram ele para casa para tomar um medicamento anti-inflamatório, colocar gelo, e que tudo iria se resolver", detalhou.
No entanto, apesar da orientação que afirma ter recebido, a mulher acabou levando a criança para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), porque percebeu que o estado do rosto da criança estava piorando. Ao dar entrada na emergência, o menino foi encaminhado para o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), onde segue.
"Os médicos falam que não foi uma simples pancada na parede, que pode ter sido algo a mais que a pancada", contou.
A mãe explica que já conversou com o filho e que ele dá três versões diferentes sobre o caso. Em uma, um menino teria o empurrado; outra seria um colega que bateu nele; na terceira, a criança conta que se bateu na parede sozinho.
Thais relata que já teve na escola e chegou a ver algumas imagens de câmeras de segurança, porém nenhuma do local onde a escola afirma que o menino bateu o rosto. Para a mãe da criança, a instituição teria informado que o local não é monitorado. Ela quer solução.
“Eu quero saber quem fez isso. Eu entreguei meu filho bom e me entregaram meu filho naquela situação. Eu não desejo para o filho de ninguém. Da forma que aconteceu com meu filho, pode acontecer com outra criança. Vai ficar sem resposta? A escola é local de aprendizado. A gente manda as crianças para aprender, não para estar agredindo. A única coisa que eu quero é justiça".
Hematomas
Além do machucado no olho esquerdo, há ferimentos na boca da criança. Thais Santos Ribeiro disse que o filho está com diversas manchas no rosto e inchaços, além de ter relatado dores na boca.
Além de trazer o acidente na brincadeira como causa dos hematomas, a nota da Secretaria Municipal de Educação diz que o menino foi atendido pela escola, que colocou gelo no local, e comunicou o ocorrido à mãe do aluno.
Ainda no posicionamento, o órgão informou que, quando a mãe da criança foi buscá-la na escola, a instituição ofereceu condução até uma unidade hospitalar e que ela teria optado por ir para casa - o que não condiz com a versão dada pela mãe.
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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