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Tragédia

Pedreiro morre após despencar de 12 metros em Pirajá; MPT investiga

Trabalhador fazia reforma em empresa do Porto Seco sem equipamento de segurança adequado. Família denuncia demora para remoção do corpo

Alan Oliveira • 01/12/2023 às 15:41 • Atualizada em 01/12/2023 às 18:12 - há XX semanas

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Um pedreiro de 55 anos morreu depois de despencar do teto do galpão de uma empresa, no Porto Seco Pirajá, em Salvador. O homem era trabalhador autônomo e foi contratado para fazer uma reforma no local, porém atuava sem equipamento de segurança adequado. O Ministério Público do Trabalho (MPT) apura a situação.


				
					Pedreiro morre após despencar de 12 metros em Pirajá; MPT investiga
Pedreiro morreu após despencar do teto de um galpão de 12 metros em Pirajá. Foto: Arquivo Pessoal

A vítima foi identificada como Manuel dos Santos. O acidente aconteceu na quinta-feira (30). Em contato com o iBahia, familiares do pedreiro contaram que o galpão tinha 12 metros de altura e 75 metros de largura, mas o profissional usava uma corda de apenas 25 metros, para se deslocar de um ponto a outro. Ele atuava na obra há alguns dias.

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O acidente aconteceu por volta das 16h. Uma foto feita pela família mostra o buraco no teto onde o pedreiro caiu. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ir ao local, mas o homem não resistiu. O óbito foi atestado pela equipe por volta de 16h30. A remoção do corpo, no entanto, só aconteceu após as 21h30.

Os familiares questionaram a demora do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para fazer a remoção do corpo e a perícia no local. Todo o procedimento foi finalizado após às 22h, cerca de 6h depois do acidente. Em nota enviada ao iBahia, o órgão pontuou que o pedido para perícia e remoção só chegou para eles às 18h58 e o atendimento foi concluído às 22h19.

O corpo de Manuel será enterrado na cidade de Estância, em Sergipe, de onde ele era natural. O sepultamento está previsto para o sábado (2).

Investigação do MPT

Em nota, o MPT informou que abriu um inquérito civil para apurar a morte nesta sexta-feira (1º). Segundo o órgão, o filho do pedreiro suspeita que ele estava colando o telhado no momento da queda, porque havia uma cola em bastão próximo ao corpo.

No posicionamento, o MPT diz ainda que o principal responsável pela obra não foi identificado e nem acompanhou a remoção do corpo do trabalhador.

O órgão vai investigar as responsabilidades trabalhistas pelo acidente e reunir informações que identifiquem as circunstâncias que levaram à morte do trabalhador.

Serão solicitadas inicialmente informações à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-BA), órgão de fiscalização que em casos de acidentes de trabalho fatais realiza perícia para verificar o cumprimento das normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho específicas para cada tipo de atividade econômica.

Também poderão ser usadas informações de outros órgãos, como Polícia Técnica e Corpo de Bombeiros.

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