A polícia investiga uma possível dívida de drogas com uma facção criminosa de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), como motivação para o assassinato do guitarrista da banda Afrocidade Flávio de Oliveira Silva, conhecido como "Fal Silva". O músico foi morto espancado, no dia 24 de maio.
"Existem indícios, que estão sendo apurados no inquérito inicial, que existe uma vinculação a uma possível dívida de drogas, que o músico tinha com uma facção, que existe em Camaçari. Os indícios serão apurados durante o inquérito", disse o delegado Antônio Dirceu, coordenador de operações da 4ª Delegacia de Homicídios de Camaçari.
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Na última terça-feira (4), um homem suspeito de envolvimento no crime foi preso durante a Operação Euterpe, realizada pela Polícia Civil. O suspeito foi identificado após análises de imagens de câmeras de monitoramento e relatos de testemunhas. Ainda conforme a polícia, ele é integrante de grupo criminoso.
Mais de 30 policiais civis, com o apoio do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM), participaram da ação. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas localidades de Novo Horizonte, Jardim Limoeiro, Ponto Certo e Nova Vitória.
Corpo de Fal Silva, do Afrocidade, foi enterrado em Camaçari
O corpo de Flávio de Oliveira Silva, que tinha 32 anos, foi enterrado em Camaçari, onde morava. O enterro aconteceu no cemitério Gleba H, no dia 26 de maio, dois dias após o crime.
A morte de Fal Silva foi confirmada pela banda Afrocidade através de uma publicação nas redes sociais. Ainda difícil de acreditar, sentiremos muito sua falta. Descanse em paz, irmão", lamentou a banda.
A equipe responsável pela gestão da banda publicou uma nota de pesar pela morte de Fal. "Quem acompanha o Afrocidade percebia o quanto ele vivia a música intensamente nos palcos e também fora deles. Nesse momento, ficam o lamento, a tristeza e a saudade, mas fica também a certeza de que ele permanecerá sempre conosco e será sempre lembrado e admirado", lamentou.
Considerado o “violeira da maldade” na banda, a morte de Fal também foi lamentada por outros artistas como a cantora Luedji Luna e Russo Passapusso, vocalista da BaianaSystem. Além de músico, Flávio era luthier, cuidando da manutenção e restauração de instrumentos.
Redação iBahia
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