Três pessoas foram presas suspeitas de participar da chacina que deixou seis pessoas da mesma família mortas na cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia. A "operação Hera" aconteceu na manhã desta terça-feira (5), nas cidades de Alagoinhas, Camaçari, Maetinga e Feira de Santana.
Cerca de 50 policiais civis participaram da ação, deflagrada pelo Departamento de Polícia do Interior (Depin). A Polícia Civil não detalhou quem são os suspeitos presos durante a ação, uma vez que ela segue em andamento.
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Durante a ação, cinco armas foram apreendidas. Uma delas estava enterrada dentro de uma sacola e enrolada em uma toalha. A arma em questão era uma 9 mm e estava carregada. Veja vídeo:
O momento exato em que os suspeitos saem da casa da família de ciganos foi registrado por uma câmera de segurança. A chacina aconteceu em outubro de 2023 e deixou uma mulher grávida e uma criança de cinco anos mortas, vítimas de disparo de arma de fogo. Veja vídeo:
Relembre detalhes da chacina em Jequié
As vítimas da chacina estavam em casa quando foram atacadas, na madrugada de 5 de outubro. O caso aconteceu no bairro do Loteamento Amaralina, em uma comunidade cigana e todas as vítimas eram da mesma família.
As vítimas da chacina são: Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos (grávida de nove meses); Laiane Andrade Barreto, 5 anos; Elismar Cabral Barreto, de 23 anos; Sulivan Cabral Barreto, de 35 anos; Maiane Cabral Gomes, de 45 anos; Lindinoval de Almeida Cabral, de 66 anos.
Poucos dias antes da chacina, o companheiro de Natiele, e pai do bebê e da criança de 5 anos, Iomar Barreto Cabral, foi encontrado morto no dia. A vítima tinha 22 anos e foi achada dentro de um carro em Rafael Jambeiro, cidade a 180 km de Salvador. À época, a Polícia Civil (PC) confirmou que a chacina pode ter relação com a morte de Iomar.
Iamany Santos
Iamany Santos
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