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Podcast Calumbi

Conheça contribuição histórica do povo negro no Sertão da Bahia

Dedicado ao Sertão da Bahia, o podcast Calumbi abordou a contribuição do povo negro para a formação da região em inúmeros episódios. Relembre!

Iamany Santos • 20/11/2023 às 18:00 - há XX semanas

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A participação do povo negro na formação do Brasil e suas contribuições para a construção da cultura do país é inegável e incontestável. Quando se fala da Bahia, estes traços históricos não são diferentes e a cultura do povo negro é um dos pilares de formação do estado.

A produtora cultural Adriana Santana e a historiadora Kerollen Hagnys apresentaram, em diferentes episódios do podcast Calumbi, algumas das contribuições históricas do povo negro na formação do Sertão da Bahia. Veja abaixo três episódios do Calumbi que destacam essa participação histórica:

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Caldeirão Grande


				
					Conheça contribuição histórica do povo negro no Sertão da Bahia
A extração, plantio e venda dos produtos a base de Licuri é feito por comunidades tradicionais de Caldeirão Grande. Foto: Divulgação/Prefeitura de Caldeirão Grande

Conhecida como a "Terra do Licuri", a cidade sertaneja de Caldeirão Grande é tema do quarto episódio da 2ª temporada do podcast Calumbi. Nele, as apresentadoras falam sobre a relação história do plantio, torra e fabricação de produtos a base do licuri e as comunidades negras e indígenas da cidade.

Através desses grupos, que até hoje mantém técnicas, receitas e outros aspectos tradicionais da cultura local ligadas a palmeira, tradicional da região. Essas comunidades, além de perpetuar tradições quilombolas e indígenas, valorizam os ciclos comunitários e culturais do plantio do licuri.

Samba de Lata de Tijuaçu


				
					Conheça contribuição histórica do povo negro no Sertão da Bahia
Tradição do Samba de Lata é mantida até hoje na região, enquanto um símbolo da resistência da comunidade quilombola. Foto: Divulgação

No segundo episódio da 3ª temporada do Calumbi, a produtora cultural Adriana Santana e a historiadora Kerollen Hagnys falam sobre a comunidade quilombola de Tijuaçu, localizada na cidade de Senhor do Bonfim.

Formada por três mulheres negras escravizadas que fugiram de uma senzala no Recôncavo da Bahia, essa comunidade mantém viva as tradições e a imagem de Mariinha Rodrigues, uma das fundadoras do local, cujo nome resistiu ao tempo.

A comunidade de Tijuaçu passou por uma forte seca por volta de 1932 e a localidade, que àquela altura já tinha crescido, precisou se locomover por muitos quilômetros para conseguir água. Nessas caminhadas, o povo, que carregava latas vazias para enchê-las com água, caminhava enquanto cantava e batucava.

Essa manifestação cultural foi uma das formas que a população local encontrou para se manterem unidos e esperançosos em meio à seca, a escassez de alimento e ao abandono social e institucional.

A tradição do Samba de Lata é mantida até hoje na região, enquanto um símbolo da resistência da comunidade quilombola e parte da musicalidade do sertão baiano.

Mulheres Baianas na Independência


				
					Conheça contribuição histórica do povo negro no Sertão da Bahia
Atualmente, Maria Felipe é reconhecida como uma das heroínas da Independência do Brasil na Bahia e é símbolo de resistência e liberdade.. Foto: Wikimedia Commons

Com o objetivo de trazer para o centro da narrativa da independência as contribuições historicamente invisibilizadas, o podcast Calumbi realizou um episódio voltado para a contribuição feminina nesse momento histórico.

A imagem de Maria Felipa foi escolhida para guiar essa revisão histórica, feita em parceria com o grupo de pesquisa Arribá o Céu, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Mulher negra, marisqueira, capoeirista e do candomblé, a trajetória de Maria Felipe foi, por muitos anos, desconsiderada pela história tradicional. Atualmente, Maria Felipe é reconhecida como uma das heroínas da Independência do Brasil na Bahia e é símbolo de resistência e liberdade.

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