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SALVADOR

"A rotina dela era igreja, trabalho e casa",diz filho da diretora

O ex-genro da professora é apontado como suspeito, ainda segundo o tenente. Ele era companheiro da filha da professora — que não concordava com o relacionamento dos dois

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21/02/2014 às 15:40 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:22 - há XX semanas
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Maria da Graças - (Foto: Evandro Veiga)
A diretora do Centro Educacional Filhos do Rei, Maria das Graças Santos da Silva, 48 anos, foi morta a tiros em Valéria, na frente da creche-escola que fundou e onde ensinava há quatro anos. Ela estava dentro do estabelecimento, na Rua Irecê, quando dois homens pediram para que uma funcionária chamasse Maria das Graças. Quando ela chegou ao portão, foi atingida por quatro tiros na cabeça e no abdômen. Maria morreu na hora.
Segundo a polícia alguns alunos presenciaram o crime, mas nenhum deles ficou ferido. Houve pânico na escola após o crime. Os suspeitos fugiram do local. O tenente Jailton Pereira, da 31ª Companhia da PM (Valéria), informou que os dois homens, ainda não identificados, chegaram à escola por volta das 9h20, em um carro modelo Gol, de cor verde.
O ex-genro da professora é apontado como suspeito, ainda segundo o tenente. Ele era companheiro da filha da professora — que não concordava com o relacionamento dos dois. A assessoria da Polícia Civil não informou o nome do ex-genro, mas confirmou que ele possui registro na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, no Subúrbio.
O CORREIO apurou que ele teria sequestrado a filha de Maria das Graças, no dia 5 de agosto do ano passado e a mantido em cativeiro. Ainda segundo a polícia, ele tentou novamente sequestrá-la na última segunda, quando a moça saía da faculdade. Ela, no entanto, foi socorrida por um policial.
O chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Figueiredo, disse que pelo menos sete pessoas foram ouvidas, incluindo a funcionária que abriu o portão para os suspeitos, ontem pela delegada Klaudine Passos, que está à frente das investigações.
Crime aconteceu no portão de creche-escola (Foto: Evandro Veiga)
O DHPP já requisitou o retrato falado dos suspeitos de matar Maria. A Polícia Civil ainda não tem uma linha de investigação definida e não está confirmado que o retrato falado seja do ex-genro de Maria das Graças.
A professora morava com a filha e um outro o filho, no andar em cima da escola. "A rotina dela era igreja, trabalho e casa. Não sei como alguém tem coragem de fazer algo assim com uma pessoa do bem", disse Alexandre da Silva, filho da vítima. Um casal de vizinhos que preferiu não se identificar, contou ela tinha boa relação com a vizinhança. “Fazia um trabalho bonito com as crianças. Ela não tinha o perfil de inimiga de ninguém”, falaram.Matéria original: Correio 24h "A rotina dela era igreja, trabalho e casa", diz filho da diretora de creche morta

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