A cantora Alinne Rosa comentou a situação de violência que aconteceu durante a passagem do seu trio pipoca no final da noite de sábado (25), na Barra. Um folião foi baleado por um policial militar no circuito e acabou morrendo no hospital. O PM alegou legítima defesa. A vítima era suspeito de assalto.
Ela contou que não percebeu direito o que estava acontecendo, mas se abaixou. "Ouvi um barulho e parecia uma bomba, ou tiro. Fiquei sem saber direito! Mas abaixei na hora. Só hoje (domingo) eu soube o que aconteceu, pela imprensa."
O fato aconteceu na altura da Rua Alfredo Magalhães, próximo ao camarote Pier 345, onde acontece a transmissão da TV Bahia. Segundo testemunhas, quando a produção da cantora percebeu a confusão no chão, pediu para o trio parar de andar e para Alinne se abaixar até se certificarem do que de fato estava ocorrendo.
Luiz Alberto Pinheiro dos Santos morreu por volta de 2h, no Hospital Geral do Estado (HGE). Por conta do tiro que vitimou Luiz Alberto, o sargento da Polícia Militar José Eduardo Neves Rodrigues, lotado na 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Barra) foi preso em flagrante por policiais da Companhia Independente da PM/Polo.
Em depoimento na Corregedoria Geral da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o sargento contou que agiu em legítima defesa, depois de ser abordado por Luiz. Ainda conforme a SSP, a vítima acumulava cinco inquéritos por arrombamento, e um por porte ilegal de armas e tráfico de drogas.
O caso está sendo acompanhado pelas corregedorias da SSP e da PM e pela Polícia Civil. O sargento, que permanece detido, teve a arma apreendida para perícia.
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Redação iBahia
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