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A ONG Anistia Internacional (AI) criticou o fato de ainda não ter tido acesso aos laudos cadavéricos das 12 vítimas mortas em operação da Rondesp no Cabula, no dia 6 de fevereiro. Ontem, o CORREIO mostrou, com exclusividade, que os laudos cadavéricos apontam indícios de execução. Em nota, a ONG afirmou que o governador Rui Costa vem “negando de forma reiterada” os pedidos da própria Anistia, da Campanha Reaja ou Será Morto e de órgãos como a Ordem dos Advogados do Brasil - (OAB-BA) para tomar conhecimento dos laudos e da investigação. A nota ainda aponta que “as informações divulgadas pelo jornal são de fundamental importância para a sociedade” e reforçam os relatos de moradores. “Os indícios apontados pela reportagem mostram a gravidade e urgência de resolução do caso Cabula. É preciso aprofundar o diálogo com a sociedade civil e os moradores para que este não se torne mais um exemplo de impunidade”, declarou Átila Roque, diretor executivo da AI. A ONG reforçou o apelo pelo afastamento dos PMs e pela proteção das testemunhas. A PM informou que os PMs envolvidos na operação continuam trabalhando em “expediente operacional” e seguem com acompanhamento psicológico. Já o governo do estado não se posicionou.