Associação de bares lançará selo para medir qualidade de serviço

Com o objetivo de incentivar os investimentos na área, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes na Bahia(Abrasel-BA) vai premiar com um selo de qualidade os estabelecimentos comerciais com melhores qualidades de serviços e atendimento ao consumidor. O Selo de Qualidade Abrasel-BA será lançado em novembro. Durante dois meses, os bares e restaurantes de Salvador serão visitados por dirigentes da associação e serão classificados em uma tabela de pontos. Cada item da lista corresponderá a uma pontuação na tabela. Em janeiro, será disponibilizado no site da instituição um ranking com os bares e restaurantes mais pontuados. Os clientes poderão votar através da página e eleger o estabelecimento preferido. “Existe um check list para ser seguido e vamos analisar ponto a ponto. Os bares e restaurantes que atenderem às solicitações serão listados e a partir do começo do ano, os clintes poderão votar”, explicou o presidente da Abrasel, Luiz Henrique Amaral. Entre os pontos considerados, está se o estabelecimento comercial obedece às determinações da vigilância sanitária; de segurança, dos bombeiros, e de sonorização. Se existe programa de capacitação e treinamento para os colaboradores. A periodicidade dos cursos e se desenvolve ou participa de alguma ação social. O selo terá três graus de classificação A, B e C e será distribuído conforme a pontuação atingida por cada bar ou restaurante. Luiz Henrique lembrou que a visita da Abrasel não substitui as fiscalizações próprias dos orgãos governamentais. “É apenas um reconhecimento da qualidade”, afirmou. Projeto que divide gorjetas ainda tramita no Senado Ainda tramita no Senado o Projeto de Lei 57 de 2010 que estabelece a divisão dos 10% de gorjeta entre patrões e empregados. Atualmente, a lei estabelece que o pagamento de gorjetas é opcional para o consumidor e que o valor recebido deve ser repassado integralmente para o funcionário. Os donos de bares, restaurantes, hotéis e estabelecimentos reclamam que, ao acrescentar o valor ao salário dos colaboradores, a carga tributária é ampliada. “Hoje, se um funcionário tem o salário de R$ 1 mil, ele recebe pouco mais de R$ 700 por causa dos descontos e o empregador paga mais de R$ 1.600 por causa dos impostos. Quando a gorjeta é anexada ao rendimento do colaborador, o valor tributário também aumenta”, explicou o presidente da Abrasel-BA, Luiz Henrique Amaral. O PL 57 determina que 80% da gorjeta seja do colaborador e 20% seja repassada para o patrão. Matéria original do Correio Associação de bares de Salvador lançará selo para medir qualidade de serviços